Sobre “Ostra feliz não produz pérola”.
Por EstherRogessi
O livro intitulado “Ostra feliz não produz pérola,” da autoria de Rubem Alves é uma coletânea dos pensares e ideias do autor, descritas de forma descompromissada com à crítica. Nesse livro, Rubem si mostra, desnuda-se, deixa-se conhecer e vive o que para Albert Camus, não passou de utopia: “a liberdade total de escrever...”. Se o livro “Ostra feliz não produz pérolas” não fosse da autoria de Rubem Alves seria criticado e taxado de incongruente e irreverente...
Lendo Rubem percebo que: “os muitos grãos de areia que lhes desceram, pela garganta e se alojaram em suas entranhas, no percurso de sua vida lhe causaram dores, que a metamorfose advinda através do tempo... transformou-as em pérolas, na concha chamada: Rubem Alves”.
Em Rubem pesquei pérolas... Vou fazer um colar!
Albert Camus
(...) sonhava com o momento em que poderia escrever com liberdade total, na orgia anárquica do corpo: “Quando tudo estiver acabado: escrever sem preocupação de ordem. Tudo o que me passar pela cabeça”
(A. Camus, primeiros cadernos, p 427[1]).
Ele não teve essa chance. Morreu antes. Eu estou tendo.
– Conclui Rubem Alves.
[1] Albert Camus
(...) sonhava com o momento em que poderia escrever com liberdade total, na orgia anárquica do corpo: “Quando tudo estiver acabado: escrever sem preocupação de ordem. Tudo o que me passar pela cabeça”
(A. Camus, primeiros cadernos, p 427 ).
(...) sonhava com o momento em que poderia escrever com liberdade total, na orgia anárquica do corpo: “Quando tudo estiver acabado: escrever sem preocupação de ordem. Tudo o que me passar pela cabeça”
(A. Camus, primeiros cadernos, p 427 ).