É muito normal, após terminar um namoro, roupas e objetos que tanto embalaram o romance seguirem esquecidos na casa da ex.
 
Depois que a intimidade aumenta, compramos um sabonete, algumas peças básicas, coisas úteis quando o rapaz decide estender a visita.
Mas, se o namoro acabou, como resolver a questão?
Seria interessante visitar a ex para pegar as roupas?
 
Eu não quero saber do que deixei lá. Aliás, são poucas as peças, pois a melhor parte, durante o namoro, acontece exatamente sem roupa.
Além disso, existem itens que são totalmente descartáveis. 
Aquela cueca de bolinha que você comprou para impressionar a moça, porém jamais arriscaria admitir usar o modelo no meio dos amigos.
Tem também a toalha a qual nunca enxugava o corpo todo. Na hora de comprar a fofa sugeriu economizar, pois desejava que sobrasse dinheiro pensando em levar um perfume caríssimo.
Uma escova de pentear que a gente sempre coloca no lugar errado.
 
Enfim, há peças que não fazem falta.
Apenas ajudavam a interagir com a gata.
 
Dizem que a ex pode fazer um feitiço sacana utilizando as roupas.
Temi uma macumba almejando tirar meu entusiasmo (Opa!), porém eu posso apostar que minha ex não curte a parada.
 
* Dessa forma, no meu caso, restou esclarecer o destino das peças que lotam o AP da minha adorável ameixa, hoje uma querida abóbora.
 
Por que não transformar em pano de chão?
 
Pronto! Encontrei a solução mais eficaz.
Minha atual abóbora, ex-ameixa, pisando na roupa que vesti, talvez se sinta superior e possa assim extravasar mágoas ou queixas ainda não resolvidas.
Afinal de contas, as mulheres são birrentas e queixosas pra caramba.
Se elas reclamam de tudo, não pouparão o ex que deixou as roupas nos seus sagrados e intocáveis guarda-roupas.
Caso as princesas estejam pisando, simbolicamente falando, em cima do sujeito, percebo que o ato funcionará como um tipo de catarse.
 
Ah! Pisa de mansinho, amassa bem firme, libera as chateações que ele evitou ouvir ou a bela tagarela, estourando o tempo, não pôde falar.
 
Virou pano de chão agora
Foi grande a paixão outrora
Desfaz a sujeira, na pia guarda
Dá paz, maneira, a terapia agrada

 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 26/01/2016
Reeditado em 10/02/2016
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