O Mestre e o discípulo
Manfred era rei em certa região. Já estava com a idade bem avançada e como era um homem justo e probo desejava para o seu povo o melhor. Manfred tinha um filho, Johannes que contava já os seus vinte anos e seria obrigatoriamente o seu sucessor. Desejando preparar o filho para o reinado que lhe seria imposto, quis o rei que o príncipe fosse ter com o Mestre, Stoer.
Stoer era um homem simples, com idade indefinível, morava na floresta e segundo alguns ele tinha a idade do tempo por que muitos que já se foram o conheciam e contavam as suas façanhas no mundo físico e no mundo espiritual. O seu trabalho com as pessoas era mostrar sempre o melhor caminho a ser percorrido, dentro daquilo que a alma de cada um desejava de si e da vida.
Johannes foi para a floresta para ter com o Mestre. Quando se encontrou frente a frente com o homem, o rapaz se sentiu tomado por um ambiente de intensa paz. Como já era quase noite foi-lhe oferecida uma cama para que repousasse até o dia seguinte. No dia seguinte o homem sempre em profunda paz, pediu ao discípulo que fosse a floresta e ouvisse os sons que existiam por lá. O rapaz foi.
Passaram-se alguns dias, Johannes retornou e relatou para o Sábio que havia escutado os sons do vento nas árvores, o rosnado dos felinos, o sibilar das cobras, o canto dos pássaros e assim por diante. O Mestre falou para ele que era necessário que ele ouvisse um som muito mais profundo, que ele deixasse de lado estes sons comezinhos e se aprofundasse na sua audição.
O jovem foi novamente para a floresta e passou alguns meses se entregando ao mais profundo exercício de ouvir. No final de algum tempo ele retornou aos pés do Mestre e descreveu que havia ouvido o ruído do silêncio. O único som que ele percebia era o barulho de sua própria respiração e o movimento dos seus sentimentos desejando se manifestar, sem poder, no entanto, pois estavam contidos na paz.
Disse então o Mestre ao discípulo: pode ir, você está pronto por que somente alguém que pode ouvir o silêncio pode de fato entender o que vai dentro das outras pessoas, sabendo ouvir os seus pensamentos e sentimentos estando pronto para servir ao seu povo de forma justa, proba e imparcial. Daí eu lhes digo da importância de se fazer um curso intensivo de escutarória, a arte de escutar.
Manfred era rei em certa região. Já estava com a idade bem avançada e como era um homem justo e probo desejava para o seu povo o melhor. Manfred tinha um filho, Johannes que contava já os seus vinte anos e seria obrigatoriamente o seu sucessor. Desejando preparar o filho para o reinado que lhe seria imposto, quis o rei que o príncipe fosse ter com o Mestre, Stoer.
Stoer era um homem simples, com idade indefinível, morava na floresta e segundo alguns ele tinha a idade do tempo por que muitos que já se foram o conheciam e contavam as suas façanhas no mundo físico e no mundo espiritual. O seu trabalho com as pessoas era mostrar sempre o melhor caminho a ser percorrido, dentro daquilo que a alma de cada um desejava de si e da vida.
Johannes foi para a floresta para ter com o Mestre. Quando se encontrou frente a frente com o homem, o rapaz se sentiu tomado por um ambiente de intensa paz. Como já era quase noite foi-lhe oferecida uma cama para que repousasse até o dia seguinte. No dia seguinte o homem sempre em profunda paz, pediu ao discípulo que fosse a floresta e ouvisse os sons que existiam por lá. O rapaz foi.
Passaram-se alguns dias, Johannes retornou e relatou para o Sábio que havia escutado os sons do vento nas árvores, o rosnado dos felinos, o sibilar das cobras, o canto dos pássaros e assim por diante. O Mestre falou para ele que era necessário que ele ouvisse um som muito mais profundo, que ele deixasse de lado estes sons comezinhos e se aprofundasse na sua audição.
O jovem foi novamente para a floresta e passou alguns meses se entregando ao mais profundo exercício de ouvir. No final de algum tempo ele retornou aos pés do Mestre e descreveu que havia ouvido o ruído do silêncio. O único som que ele percebia era o barulho de sua própria respiração e o movimento dos seus sentimentos desejando se manifestar, sem poder, no entanto, pois estavam contidos na paz.
Disse então o Mestre ao discípulo: pode ir, você está pronto por que somente alguém que pode ouvir o silêncio pode de fato entender o que vai dentro das outras pessoas, sabendo ouvir os seus pensamentos e sentimentos estando pronto para servir ao seu povo de forma justa, proba e imparcial. Daí eu lhes digo da importância de se fazer um curso intensivo de escutarória, a arte de escutar.