O CALICE DA ÚLTIMA CEIA DE JESUS
Após eu ter participado de uma missa celebrada em castelhano, receber o sacramento da Eucaristia e beijar o pilar de Nossa Senhora.Parrtimos de Saragoça com destino a Madrid. Tive a felicidade em chegar ao justo momento que iniciava a celebração, ministrada por um padre rigoroso, conforme demonstrou em seu discurso. Ao término sentia-me leve como uma pluma ao vento tomado por um profundo sentimento de paz, que me inundou a alma e o coração.
Enquanto o coletivo que nos conduzia deslizava no asfalto meu olhar vislumbrava o colorido da paisagem espanhola que se perdia na distancia, coberta pelo colorido das cerejeiras, tamareiras, pessegueiros, e videiras. Inúmeras áreas atapetadas por gramíneas cujo verde contrastava com o colorido lilás branco e rosa das demais espécies citadas, que são cuidadosamente cultivadas pelos colonos espanhóis, num cenário encantador, que deixa a paisagem deslumbrante. É um verdadeiro colírio aos olhos. Enquanto isso ouvia de nosso guia algo muito agradável que completava aquele meu momento de devaneio e descontração.
Sofia nos falava sobre o santo Graal, ou seja, o cálice sagrado de Jesus. Que segundo afirmações; um grupo de cientistas historiares garante que encontrou o Santo Graal - o cálice usado por Jesus Cristo na última ceia.
León é uma pacata cidade no noroeste da Espanha. Não é exatamente um ponto turístico, mas um livro recém lançado cujo autor não me foi passado seu nome, pode atrair para o local peregrino do mundo todo. Segundo a opinião de jornalistas espanhóis. O motivo está dentro da Basílica de São Isidoro, mais precisamente um cálice –, uma taça ornada com ouro e pedras preciosas. Ela está no local há um longo tempo, mas só agora uma dupla de pesquisadores espanhóis conseguiu reunir evidências suficientes para dizer que é o Santo Graal.
A revelação de que o cálice de León pode ser a relíquia mais sagrada do cristianismo, um objeto cobiçado há séculos, é claro que levou uma preocupação extra para o pequeno museu do interior da Espanha. Por isso, agora o que os turistas podem ver já não é mais o original, é uma cópia.
Margarita Torres Sevilla é professora de história medieval na Universidade de León. Foi ela quem primeiro suspeitou que pudesse haver uma ligação entre a história bíblica e o objeto do museu.
--“Eu pesquisava sobre objetos históricos de origem islâmica do museu quando me perguntei: ‘Como um cálice egípcio veio parar aqui em León? ’”, lembra a pesquisadora Margarita Sevilla.
A equipe da professora Margarita foi até o Cairo e descobriu que o cálice pertencia a um califa que governou o norte da África e o Oriente Médio no século XI. Quando a região passou por um período de grande fome, quem mandou comida para lá foi o rei de Dénia. Pela ajuda, ele pediu, em troca, a relíquia sagrada que desde o ano 400 ficava na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém. Acreditava-se que era o cálice que Jesus Cristo usou na Santa Ceia e também para colher o sangue dele na cruz.
“O rei de Dénia sabia da existência do cálice e queria dá-lo de presente para o rei Fernando de León”, diz Margarita Torres Sevilla.
O pesquisador Manuel Ortega Del Rio explica por que Fernando: “Naqueles tempos, era o monarca mais importante da Península Ibérica. Era muito interessante para o pequeno reino de Dénia agradar ao vizinho mais forte e poderoso”. O cálice acabou nas mãos da princesa Urraca, filha do rei Fernando.
“A prova mais concreta de que a princesa Urraca sabia da importância do cálice é que ela usou as jóias da própria coroa para decorar a relíquia, que até então era feita apenas de pedra”, conta o pesquisador.
Assim, o cálice ficou disfarçado e passou despercebidos todos esses séculos. O abade da Basílica de São Isidoro, Dom Francisco Rodríguez, se mantém cético em relação à descoberta dos pesquisadores. “A Igreja já tem experiência nesse assunto para saber que é preciso ser prudente e esperar até que se possa confirmar se esse é mesmo o Santo Graal”, pondera.
Ao longo da história, surgiram várias teorias e versões sobre o paradeiro do Santo Graal, um dos motivos das cruzadas e também tema de vários filmes de Hollywood. Mas o abade desconversa quando perguntado se o Vaticano já sabe da descoberta de León. “Agradeço a preocupação, mas, se me permite, eu prefiro não responder a essa pergunta”, diz.
Os professores espanhóis conseguiram traçar a história do verdadeiro cálice de León até o ano 400. Para o pesquisador, está claro: “Este é, sim, o objeto que deu origem à lenda do Santo Graal. Disso, não há dúvida”.
(Foto paisagem espanhola... Arquivo pessoal --Março de 2015)
Após eu ter participado de uma missa celebrada em castelhano, receber o sacramento da Eucaristia e beijar o pilar de Nossa Senhora.Parrtimos de Saragoça com destino a Madrid. Tive a felicidade em chegar ao justo momento que iniciava a celebração, ministrada por um padre rigoroso, conforme demonstrou em seu discurso. Ao término sentia-me leve como uma pluma ao vento tomado por um profundo sentimento de paz, que me inundou a alma e o coração.
Enquanto o coletivo que nos conduzia deslizava no asfalto meu olhar vislumbrava o colorido da paisagem espanhola que se perdia na distancia, coberta pelo colorido das cerejeiras, tamareiras, pessegueiros, e videiras. Inúmeras áreas atapetadas por gramíneas cujo verde contrastava com o colorido lilás branco e rosa das demais espécies citadas, que são cuidadosamente cultivadas pelos colonos espanhóis, num cenário encantador, que deixa a paisagem deslumbrante. É um verdadeiro colírio aos olhos. Enquanto isso ouvia de nosso guia algo muito agradável que completava aquele meu momento de devaneio e descontração.
Sofia nos falava sobre o santo Graal, ou seja, o cálice sagrado de Jesus. Que segundo afirmações; um grupo de cientistas historiares garante que encontrou o Santo Graal - o cálice usado por Jesus Cristo na última ceia.
León é uma pacata cidade no noroeste da Espanha. Não é exatamente um ponto turístico, mas um livro recém lançado cujo autor não me foi passado seu nome, pode atrair para o local peregrino do mundo todo. Segundo a opinião de jornalistas espanhóis. O motivo está dentro da Basílica de São Isidoro, mais precisamente um cálice –, uma taça ornada com ouro e pedras preciosas. Ela está no local há um longo tempo, mas só agora uma dupla de pesquisadores espanhóis conseguiu reunir evidências suficientes para dizer que é o Santo Graal.
A revelação de que o cálice de León pode ser a relíquia mais sagrada do cristianismo, um objeto cobiçado há séculos, é claro que levou uma preocupação extra para o pequeno museu do interior da Espanha. Por isso, agora o que os turistas podem ver já não é mais o original, é uma cópia.
Margarita Torres Sevilla é professora de história medieval na Universidade de León. Foi ela quem primeiro suspeitou que pudesse haver uma ligação entre a história bíblica e o objeto do museu.
--“Eu pesquisava sobre objetos históricos de origem islâmica do museu quando me perguntei: ‘Como um cálice egípcio veio parar aqui em León? ’”, lembra a pesquisadora Margarita Sevilla.
A equipe da professora Margarita foi até o Cairo e descobriu que o cálice pertencia a um califa que governou o norte da África e o Oriente Médio no século XI. Quando a região passou por um período de grande fome, quem mandou comida para lá foi o rei de Dénia. Pela ajuda, ele pediu, em troca, a relíquia sagrada que desde o ano 400 ficava na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém. Acreditava-se que era o cálice que Jesus Cristo usou na Santa Ceia e também para colher o sangue dele na cruz.
“O rei de Dénia sabia da existência do cálice e queria dá-lo de presente para o rei Fernando de León”, diz Margarita Torres Sevilla.
O pesquisador Manuel Ortega Del Rio explica por que Fernando: “Naqueles tempos, era o monarca mais importante da Península Ibérica. Era muito interessante para o pequeno reino de Dénia agradar ao vizinho mais forte e poderoso”. O cálice acabou nas mãos da princesa Urraca, filha do rei Fernando.
“A prova mais concreta de que a princesa Urraca sabia da importância do cálice é que ela usou as jóias da própria coroa para decorar a relíquia, que até então era feita apenas de pedra”, conta o pesquisador.
Assim, o cálice ficou disfarçado e passou despercebidos todos esses séculos. O abade da Basílica de São Isidoro, Dom Francisco Rodríguez, se mantém cético em relação à descoberta dos pesquisadores. “A Igreja já tem experiência nesse assunto para saber que é preciso ser prudente e esperar até que se possa confirmar se esse é mesmo o Santo Graal”, pondera.
Ao longo da história, surgiram várias teorias e versões sobre o paradeiro do Santo Graal, um dos motivos das cruzadas e também tema de vários filmes de Hollywood. Mas o abade desconversa quando perguntado se o Vaticano já sabe da descoberta de León. “Agradeço a preocupação, mas, se me permite, eu prefiro não responder a essa pergunta”, diz.
Os professores espanhóis conseguiram traçar a história do verdadeiro cálice de León até o ano 400. Para o pesquisador, está claro: “Este é, sim, o objeto que deu origem à lenda do Santo Graal. Disso, não há dúvida”.
(Foto paisagem espanhola... Arquivo pessoal --Março de 2015)