QUAIS OS REAIS MOTIVOS DA CRISE ECONÔMICA E POLÍTICA?...15h00min.

"Nós” que já passamos dos 70, evidenciamos várias crises econômica e políticas; ao mesmo tempo nestes longos anos vimos vários governos com planos econômicos, todos, com certeza, visavam, conter o “dragão” da inflação e por em ordem as finanças governamentais...

Nossas sucintas palavras, não visam apontar o dedo em riste em “culpados”, pois economia é uma palavra bem abrangente e complexa, incontáveis obras se escreveram sobre isto, e não há um denominador comum, “apontando” uma “receita”, que dê uma solução definitiva a este tema...

Se, num passe de mágica recuarmos no tempo, nos inícios dos anos noventa, o Brasil também vivia uma crise sem procedentes, inflação fora de controle, desemprego, quando o grande estadista Itamar Franco, na condição de vice de Fernando Collor, que renunciou, assume, talvez a princípio com pouca credibilidade; ele, com uma equipe econômica foram elaborando mais um plano econômico, procurando não repetir o que não deu certo nos planos anteriores... Finalmente é elaborado O Plano Real, em que, caberia a Fernando Henrique Cardoso, na condição de Ministro da Fazenda, ser o executor...

Da Unidade Real de Valor, cujos preços diariamente se alteravam para mais, foram tempos difíceis, porque não dizer de “incertezas” com o amanhã. Indústria e comercio, tinham que a adequar; as indústrias nos forneciam as mercadorias na URV “congelada”, (tínhamos uma pequena Empresa) para que pagássemos a fatura em 15 dias, de nossa parte faturávamos ao cliente em sete dias... A definitiva implantação do Plano Real se deu em 01 de julho de 1994; os preços foram divididos por 2.750, com a moeda nova o Real, que naquele começo teria paridade com dólar...

Tempos difíceis, vínhamos de uma cultura inflacionária, com as constantes altas de preço, o consumidor comprava além de suas necessidades, pois os preços subiam sempre; as vendas caíram na “real”, pois não era necessário “fazer estoque”, pois os preços se mantinham estável isto levou aos que se dedicavam ao comércio, a uma nova realidade: os estoques não mais se “valorizavam”; tínhamos que aprender a viver na nova REALIDADE...

Itamar cumpriu o seu mandado, com um legado importante ao país, a estabilidade da economia; FHC se elegeu por dois mandatos, dando a estabilidade à economia, o atual ciclo de governo, completará 16 anos em 2018, com “erros” e acertos, mas há evidências, o aumento crescente da dívida pública, quase triplicou, após a saída de FHC. Com os compradores dos títulos públicos a 14,25 % ao ano, isto onera sobremaneira o erário público, os crescentes juros pagas, fazem falta a Educação, Saúde etc...

O desemprego atingiu níveis jamais vistos, tudo isto não deixa de serem preocupante, quais seriam as reais causas? Não há “milagre” é a receita e a despesa, para micro e macro economia; se os gestores públicos “avidamente” sobem os seus “serviços” em vários seguimentos, muito além da correção dos salários, está diretamente sendo um gerador de crises na economia, as pessoas ganhando menos compram menos, os meios de produção entram em “colapso”, pois escasseiam os compradores; a indústria demite bem como o comércio... Damos somente dois exemplos: a correção dos aposentados do ano de 2015 foi de 11,28; energia elétrica subiu 53, “nossa” Sanepar mais de 30% e o IPVA do Paraná 40 % até o IPTU, aumento além da inflação oficial...

Que possa haver uma “luz” diante desta crise política e econômica; que o bom senso fique acima dos interesses partidários; pois diante de tudo isto, quem mais é afetado é a pessoa de menor poder aquisitivo, e muitos com a perda de seus postos de trabalho; com as profissões mais simples e até os que têm uma função de maior especialidade...

Que o lado de “lá” interceda por nós; um Brasil mais justo solidário e... menos corrupção... Pedimos escusas por termos nos “alongado” um pouco mais. Curitiba, 22 de janeiro de 2016 - Reflexões do Cotidiano - Saul 16h.07minu.

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 22/01/2016
Reeditado em 23/01/2016
Código do texto: T5519713
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