De papo furado

Li por aí que a paciência é um desespero em tamanho menor, mascarado de virtude. Bem, talvez isso amenizaria minha culpa por estar perdendo a minha com frequência, mas devo admitir que é difícil manter a paciência com quem a tem em excesso. Enfim, cada um que cuide dos próprios desesperos. Eu? Já comprei um floral e uma droga química pra dormir. Por algum motivo, as contradições ... os avessos, sempre me atraíram. Isso me faz pensar que posso ceder ao prazer do café a qualquer hora do dia. Ele mantém a minha sanidade e minha paciência – ao menos faço força pra acreditar nisso. Outra desculpa.

Semana passada saiu uma matéria na Revista Pazes falando que os cientistas afirmaram que nossos pensamentos afetam o mundo físico. Voilá. A gente já sabia, mas uma comprovação científica é sempre vantajosa. Por isso, a ideia do floral pode ser boa não é? Não quero a desventura de morrer tão jovem, nem viver com as consequências dos maus pensamentos.

Eu não sei até onde minhas leituras inspiram meus textos e minhas vidas. A linha é tênue. Mas pra encerrar esse papo furado, vou terminar com uma música da Rita Lee, e o farei cantando. Acreditem:

“Não quero luxo, nem lixo. Meu sonho é ser imortal, meu amor...”

Paciência!

*Textos de Quinta - Para fugir da responsabilidade.

Um a cada quinta. Não é promessa, é desejo.

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 21/01/2016
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