NÃO FUJO DA MORTE E NEM CORRO PARA ENCONTRÁ-LA!

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À Olyda Aparecida Bassan Franco

Cada coisa a seu tempo; em cada tempo, uma realização diferente em favor da vida!

Não fujo da morte e nem corro para encontrá-la. Um dia qualquer, em um tempo qualquer, em uma esquina qualquer da vida e a morte promoverão esse encontro, naturalmente.! Contudo, antes que esse encontro ocorra, vou fazendo o que mais gosto: escrever!

O exercício mental que faço para transpor as ideias da mente para o computador, me é prazeroso; não cansativo. Sem escrever, morria mais rápido porque é também um dos remédios que tomo como se fosse uma obrigação!

Aprendi na caminhada da vida de 54 anos, que só devemos fazer aquilo que não nos cansa desgaste físico e mental, inúteis, mesmo que tenhamos só o suficiente para viver dignamente. Pensar e escrever não me consomem. Ao contrário, me enchem de alegria e me torna mais vivo ao transpor o penso para o blog, escrivaninha do Recanto das Letras e outros blogs pelo Brasil e o mundo onde os textos são republicados! Depois que escrevo, ganha vida sozinho e se agiganta e deixo de ser dono dele! Tudo está registrado com direitos autorais reservados.

Se a vida é curta, vou alongando-o com remédios diários, escravo de um celular que me desperta nos horários para tomá-los. Com alguns, fico relaxado; outros, me causam dores, náuseas e me sinto mal. Durmo sob efeito de Gardenal de 100 mg, pensando no que escreverei; acordo e escrevo o que pensei. É assim, meu processo criativo.

Mas o que seria do viver se não existissem as dualidades?

Uma chatice total. Não reclamo do viver que DEUS me permitiu que vivesse pela décima primeira vez chance que tive. Superei as sete vidas dos gatos e isso me anima muito. Mas será mesmo que gato teria sete vidas? Tenho dúvidas! Em um dia qualquer, do mês de fevereiro, completarei 55 anos. Não pensei que fosse completar essea idade, infectado há 13 anos por bactérias hospitalares incuráveis, que contrai depois de uma cirurgia para retirar líquido “transparente, incolor e sem cheiro”, como escreveram no primeiro laudo do exame de laboratório que fizeram.

Na segunda cirurgia em um mês, deu líquido com ador característica de infecção e fiquei sabendo que fora acometido por bactérias hospitalares, mas o que tinha mesmo era “empiema cerebral subdural crônico”. Qual a origem, a causa? Não sei até hoje, 13 anos depois. Suspeitas de que carne de porco que não comia, sinusite ou gripe mal curadas que tive e fui curado pelo Dr. João Bosco Botelho, na adolescência de jornalista usando cabelo grande, seriam as prováveis causas para ter contraído o empiema! Confirmação ou negativa, nenhuma até agora!

Se posso ajudar intelectualmente a todos que me procuram, por que deveria complicar? Não tenho dinheiro! Se tivesse, ajudaria também.

Não preciso de muita coisa para viver: só de fé em DEUS, dos Drs. Dante Luis Garcia Rivera, neurologista e Silvana Lima, infectologista, além de outros médicos de SP e Manaus, que tive que frequentar desde 2006, ao longo dos 13 anos de tratamento. Na Beneficência Portuguesa, em SP, fui operado por duas vezes. Os médicos receitam remédios mas a fé em Deus e a força de vontade que tenho para continuar vivendo, escrevendo e sentindo prazer de ler os comentários depois, me dão a certeza que estou no caminho certo. É isso que tenho que continuar fazendo!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 15/01/2016
Reeditado em 17/01/2016
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