Esculacho

Um amigo (acho que agora ex-amigo) está chateado comigo porque dei-lhe um esculacho em regra (em Arcoverde nós chamamos "rela"). Explico: um grupo de amigos estávamos batendo papo quando esse sujeito que gosta de aparecer começou a contar casos amorosos de antigamente, detalhando, aumentando, exagerando, enfeitando o maracá, reavivando fatos antigos de 30 ou quarenta anos atrás, sempre afirmando que era o bambambã com as moças e mulheres, besteira porque a maioria dos causos eram mentira e todos sabiam, fui ficando cheio e a gota d'água surgiu quando ele começou a detalhar acobracias amorosas com uma conhecida minha que muito prezo, uma hoje vovó casada com um cara que prezo muito. O que ele estava fazendo era criar um constrangimento porque alguns sujeitos que estavam na mesa eram bucho de piaba, iriam recontar o fato e aí pessoas boas e que não merecem esse tipo de canalhiceiriam ficar nao spo cionstrangidas mas envergonhadas e, quem sabe, poderia suceder até coisa pior. Não tive dúvidas: dei um esculacho no sujeito, inclusive chamando-ode covarde e mentiroso e ainda ameacei contyar o caso da manga rosa, um fato da adolescência dele com um negão de uma oficina. Fui rude, cometi também de certa forma uma canalhice. Mas foi a única maneira de parar a covardiaque ele estava comeendo contra alguém que prezo demais. Depois simplesmente me retirei da roda de papo.

Alguns dos presentes que ouviam rindo me telefonaram no mesmno dia pedindo desculpas e afirmando que jamais iriam repetir as bobagens do tal sujeito. Mas ele anda com raiva de mim, acho que com medo do caso da manga rosa e do negão da oficina. Vou deixá-lo em suspense, mas jamais contaria um fato acontecido há tanto tempo, se bem que verdadeiro. Tem mais: se ele teimasse em falar da minha amiga eu contaria. Sou assim, não fallem mal de quem gosto se tiverem rabo de palha. Nem se não tiverem, eu dou um esculacho na hora que nem caldo de cana. Inté.