ENIGMÁTICO. O AMOR E A FÍSICA.

Procede o confronto da razoabilidade com a lógica comum, articulado por muitos. Enigmático o amor de Cristo. O amor por todos de um Homem comum. Por quê?

Por qual razão Jesus de Nazaré, praticamente um desconhecido na época, como indica e informa seu contemporâneo e mais aceito historiador, Flávio José, Josefo, foi morto por Roma na Cruz, acusado de sedição, sublevação, visto como revolucionário, como contrariedade ao Império Romano, então exclusivo “dominus”, senhor de tudo, e teria se deixado morrer dessa forma, sendo o Filho de Deus, Rei dos Judeus como alegou diante de Pilatos?

Por amor à humanidade, para salvá-la dessa caminhada de negação do amor ao seu semelhante?

Mas sendo o Filho de Deus não sabia do insucesso do propósito?

Enigmático, causador de estranheza diante de grandiosidades impenetráveis.

Nenhuma informação muito rica pode ser tão pobre diante desse Ser Único. Temem os “informados” serem devorados pela Esfíngie que não será desvendada. E a esfíngie devorava aqueles que não respondiam sua interrogação. Aceitar a indefinível originalidade, simplesmente.

A fé pura, sem dúvidas interpostas, seria a melhor resposta, a fé dos simples, sem interrogações. Diríamos ser a fé mais forte, do coração, o cérebro não entra nessa equação de credibilidade.

Há uma nota de monumental originalidade nesse fato histórico que dividiu o tempo, majoritário nas culturas.Qual?

A motivação do conhecido Nazareno ter essa configuração não só humana com registros de divinização, mas uma escola sem caderno, sem livros, sem anotações, sem registros próprios; enigmático. Somente indicado por testemunhas em lapso temporal alargado depois de sua morte.

Surge o lado extraordinário.

Quais os entes, materializados, que atravessaram o mundo, pisando esse Planeta Terra, sem digressões para as eras pagãs, encarnando divindades ou reportando-as em um transcendentalismo dependente de fé, entes humanizados, em forma humana, marcados pela cultura historicamente tiveram essa expressão?

Buda, o padrinho de Cristo, como conhecido junto a Confúcio, não erigiu uma religião, ao revés, na seara de muitos credos hinduístas, e neles não incluído, pontificou um estilo de vida que tornasse a vida ainda material em ascese, o Budismo, encarado e definido como conduta de existência para viver ainda aqui, a plenitude do transcendentalismo. Um mundo de paz na terra.

Outras e várias religiões espiritualistas, muitas vezes folclóricas em todo o mundo, não têm uma personagem central humana, mas entidades subjetivas.

Resta Maomé, o profeta do islamismo, nascido 500 anos após Jesus, apontado como Profeta pelo islamismo, quando profetas se erguem exclusivamente do Antigo Testamento, com previsões e sentenças, lavradas, formais. O mesmo Islamismo, hoje, com severas marcas de contraposições nas discussões, por princípios nega o próprio Estado, sujeitos todos seus adeptos à “charia” e seus listamentos de regras, onde os crentes só podem se submeter a um Deus único, Alá. Todos os outros seres do mundo, se assim não se conduzirem, são infiéis. Dessa intolerância nascem os radicalismos dos crentes mais sectários, cujos fatos indesejáveis e desdobramentos ninguém desconhece.

A ordem mundial, mesmo temporal, e isto é mais do que significativo, para distinguir, tem como parâmetro o nascimento dessa personagem inconfundível que não pregou nenhuma submissão ou restrição de assumir posturas, sob pena de infidelidade e punição, mas de liberdade de escolha, Jesus de Nazaré, pois nada maior em bem humano como a liberdade.

O amor é a força que impulsiona e move toda a natureza. É esse amor que fomenta a Escola do Nazareno, do Menino Jesus, do Ungido como Rei, Cristo.

E essa força não destoa da física, da razão de um gênio.

No final dos anos 80, Lieserl, a filha do célebre gênio Albert Einstein, doou 1.400 cartas, escritas pelo seu pai, para a Universidade Hebrea, com o pedido de que não as tornassem públicas, até que duas décadas se passassem da morte dele.

Esta, abaixo, foi uma delas!

"O AMOR

Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam e o que vou agora revelar a você, para que transmita à humanidade, também chocará o mundo, com sua incompreensão e preconceitos.

Peço, ainda, que aguarde todo o tempo necessário — anos, décadas, até que a sociedade tenha avançado o suficiente, para aceitar o que explicarei, em seguida, para você.

Há uma força extremamente poderosa, para a qual a ciência, até agora, não encontrou uma explicação formal.

É uma força que inclui e governa todas as outras, existindo por trás de qualquer fenômeno, que opere no universo, e que ainda não foi identificada por nós.

Esta força universal é o AMOR.

Quando os cientistas estavam procurando uma teoria unificada do Universo esqueceram a mais invisível e poderosa de todas as forças que existem.

O Amor é Luz, dado que ilumina aquele que dá e o que recebe.

O Amor é gravidade, porque faz com que as pessoas se sintam atraídas umas pelas outras.

O Amor é potência, pois multiplica (potencia) o melhor que temos, permitindo assim que a humanidade não se extinga em seu egoísmo cego.

O Amor revela e desvela.

Por amor, vivemos e morremos.

O Amor é Deus e Deus é Amor.

Esta força tudo explica e dá SENTIDO à vida.

Esta é a variável, que temos ignorado por muito tempo, talvez porque o amor provoca medo, sendo o único poder no universo que o homem ainda não aprendeu a dirigir a seu favor.

Para dar visibilidade ao amor, eu fiz uma substituição simples na minha equação mais famosa.

Se, em vez de E = mc², aceitarmos que a energia, para curar o mundo, pode ser obtida através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado (energia de cura = amor x velocidade da luz ²), chegaremos à conclusão de que o amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limites.

Após o fracasso da humanidade, no uso e controle das outras forças do universo, que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia.

Se queremos que a nossa espécie sobreviva, se quisermos encontrar sentido na vida, se queremos salvar o mundo e todos os seres sensíveis, que nele habitam, o amor é a única e a resposta última.

Talvez, ainda não estejamos preparados para fabricar uma bomba de amor, uma criação suficientemente poderosa para destruir todo o ódio, egoísmo e ganância que assolam o planeta.

No entanto, cada indivíduo carrega dentro de si um pequeno, mas poderoso gerador de amor, cuja energia está aguardando para ser libertada.

Quando aprendermos a dar e receber esta energia universal, Lieserl querida, provaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a quintessência da vida.

Lamento, profundamente, não ter sido capaz de expressar mais cedo o que vai dentro do meu coração que, por toda a minha vida tem batido, silenciosamente, por você.

Talvez, seja tarde demais para pedir desculpas mas, como o tempo é relativo, preciso dizer que te amo e que, graças a você, obtive a última resposta.

Seu pai,

Albert Einstein."

Para ele, o amor é o tecido que compõe esse nosso Universo tão vasto e, ao mesmo tempo, tão misterioso!

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 13/01/2016
Reeditado em 13/01/2016
Código do texto: T5509962
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