Poder e milagres

Um amigo meu chamou minha atenção para um fato: os milagres que o poder pode realizar. Segundo ele, o cara pode estar depressivo, andando depasso miudinho, se arrastando, de astral baixo e, de repente, , aaruma um cargo, um pedacinho de poder, uma patentezinha e, pimba!, fica outro homem, fogoso, ágil, até levanta o astral sem necessidade de Viagra. O poder, diz ele, rejuvenesce, desenferruja e é até afrodisíaco.

Brincadeiras à parte, o sujeito é um tremendode um gozador, mas a teopria dele tem um pouquinho de verdade. Só que, às vezes, vira obsessão e o cara pira. Mas há um fato verídico que demonstra um milagre que se realizou devido à tesão pelo poder. JK eleito estava ratando de escalar o seu ministério e soube que seu grande amigo, Horácio Láfer estava internado, tivera um infarto. O presidente eleito foi visitá-lo no hospítal. Encontrou-o nuama tenda de oixigênio, todo cheio de fios. Disse ao enfermo: - Horácio, vim aqui visitá-lo e dizer a você que, em homenagem à Nona Mimi, resolvi poupá-lo. Você seria meu Ministro do Exterior, agora, mas fique tranquilo que nã exigirei esse esforço de você. Láfer, os ollhos de repente iluminados, arrancou os fios, sentou-se e disse a Juscelino: - Você está enganado. Eu não estou morrendo não. Estou apenas fazendo um chek-up. Aceito o seu convite e vou assumir o Ministério. Ficou até o fim do governo".

O poder faz mesmo milagres. Inté.