Coragem

Costumam afirmar que coragem é enfrentar o perigo a qualquer hora. Também falam que homem corajoso é aquele que topa qualquer parada em qualquer lugar. A coragem é vista sempre como uma característica dos mais afoitos. Está certo? Eu acho que não. Coragem é para mim um sentimento de justiça, honra, dignidade. É você lutar pelos seus direitos sem medo. É você defender sua honra sem pestanejar. Mas fazer isso sem alarde e sem se amostrar. E depois sem contar vantagem.

Vou contar um episódio que ilustra o meu ponto de vista. Numa cidade do sertão, uma família dava as cartas e jopgava de mão. Era temida por quase todo mundo. Nela havia um dos seus membros que era o mais temido, o cão chupando manga, o terror da cidade, ele casava e batizava, virava as canecas, pintava o sete, fazia e acontecia e ninguém impedia. Provocava, agredia, acaba festa e fiava tudo por isso mesmo. Quem era doido de peitar esse cara?

Certo dia no cinema um csal sentou-se, eram noivos. Ele era funcionário do Banco do Brasil, era Contínuo, muito querido e respeitado na cidade, calmo, atenciosa, educado, pacífico. Ela era professora e filha de um funcionário público. Um csaal estimado por todos. Pois bem, antes das luzes se apagarem, o tal valentão sentou-se atrás da noiva do funcionário do banco, estava de botas, e botou os pés em cima da cadeira nos ombrios da moça. Ela incomodada quis se levantar, mas não podia, o noivo viu, levantou-se, pegou o valentão pela breca, levanrtou-o e deu-lhe um soco na cara que o valiente saiu caindo por cima das outras cadeiras com a bca toda ensaguentada. Foi embora, procurar um dentista. O casal voltou a sentar-se e assistiram todo o filme.

Depois do filme várias patotas se formaram e todos diziam, fulano não passa de amanhã, a família pode encomendar o caixão. No outro dia bem cedo, as pessoas continuaram certas que o noivo iria morrer. Ele foi normalmente ao banco, pegou a bolsa com as correspond^ncias e foi entregar nas casas dos clientes, queles avisos decobnranças e outras correspondências. E o povo cubando. Por onde ele passava como fazia costumeiramente cumprimentava as pessoas, depois que passava muita gente fazia o sinal da cruz, princialmente mulheres. Ele em vez de entregar as cartas nocentro, no comércio, foi primeiro a casa do pai do valentão. Sim, foi láentregar uma correspondência. a rua parou, as pessoas sem acreditar no que estavam vendo. Era coisa de doido. Bateu na porta e o pai do valentão abriu e mandou ele entrar, recebeui a carta e colocou em cima do centrinho, mandou o funcionário do banco sentar e lhe disse sem arrodeios: - Rapaz, você é um dos homens de bem desta cidade, eu soube o que meu filho fez e da sua reação.Homem faz o que você fez. Pode ficar tranquilo, nada vai suceder com você. Eu garanto.

Dito e feito, a vida cotinuou, os noivos se casaram,continuaram sua vida calmae pacífica e ambos morreram na cama, velhinhos. O funcionário do banco era um homem valente na hora certa, na hora de defender sua honra. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 10/01/2016
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