Mensagens que edificam - 140

Muito antes que eu pudesse dar motivo para ser comparado a uma pipeta ou um tubo de ensaio de laboratório, posso garantir que somos também bem mais valiosos que hamters ou ratos brancos mártires da ciência experimental, para que se chegue a descoberta de qualquer coisa que antes de uma conclusiva seja um teste passivo de falhas ou êxitos. Também não somos produto da imaginação de um criacionismo inconsequente ou de mutações genéticas que resultassem nesta engrenagem de carne e osso que não seja perfeita, mas que reflita que qualquer comparação com uma bactéria perdida numa hipotética árvore genealógica, seria sem lógica ao admitir que as folhas desta arvore seriam devoradas pelos paridos casulos que tal como os hospedeiros bacterianos, também se alimentariam do que encontrasse ou restasse nesta cadeia alimentar de sobrevivência, mas antes, desta sequência de disparidades que fariam par em absoluto com nada que pudesse explicar o dissoluto método da paranóica mecânica da evolução. Respeito e avalio todo e qualquer conceito, mas aceitar que sou um produto que já saiu de fábrica com defeito seria consensualizar que o que de melhor tenho é mera fatalidade nesta saga de explixar a minha, a sua, a nossa existência. Eu posso até não enxergar tão bem e ser reprovado num exame de vista, mas a julgar pelo pensar estou a anos luz de quem consiga enxergar e achar uma agulha num palheiro, mas se confundir se o que chamamos matéria é apenas o que tem massa e ocupa lugar no espaço. Aqui tem um espaço reservado para uma massa que pode discutir toda esta confusa matéria, a massa encefálica.