Diante da vida
Diante da vida, ergo a cabeça
E constato, minha submissão
Ao amor...
Não é uma submissão de curvar a cabeça
E sim de ergue-la confiante
E altiva , sentindo a importância
De doar-me, rendida
À tão maravilhoso sentimento
Tamanho encantamento
Que me transforma
E me liberta de qualquer dor...
Amo-te...mas não loucamente
Nem perdidamente
Amo-te conscientemente
Dentro dos verdadeiros limites
De um ser, que sabe o que deseja,
Mas....tem consciência do que pode
Sabe fazer do momento "presente"
Um instante divino
Onde o "presente" que recebe
É o que realmente basta...
Para sentir-se feliz
Por amar tanto...tanto...
E bastar-me o amor
Que te mando nos meus versos
Nas orações...
E em cada respiração
Que transpira do meu coração...
Maria Célia Pinho