Dever de casa

Penso que ninguém deve viver com o olho no tempo, cronometrando a duração da vida. Não adianta nada, perde-se tempo. O tempo flui icessatemente, independete de nossa angústia, aflição e, às vezes, desespero. Dizia Cazuza: - O tempo não pára! Absolutamente certo. Mas se é algo irreversível, se iguém cosergue de deter os poteiros do relógio do tempo de vida, se o tique-taque é iexorável, pra que encucar?

Acho que o tempo é positivo. Concordo com São Paulo (um chato me disse que é provérbio português): - O Tempo é o senhor da razão! Se é que necessidade temos de nos rasgar e arrancar os cabelos querendo conradizer esse senhor todo poderoso e sábio?

Vou ao me caderno escolar de anotações (está com as fiolhascaindo, tem mais de 40 anos), e releio uma frase que adoro que retirei do livro Pais e Filhos de Tugueniev: "O tempo que frequentemente voa como um pássaro, arrasta-se outras vezes como uma tartaruga, mas, nuca parece tão agradável quando não sabemos se ele anda r´qapido ou devagar". arretado.Para que sofrimento? É preciso cutir, não ligar para o tiqwue-taque do tempo.

Vejam em, na verdade pensar no tempo é pensar na vida. Os dois caminham juntos, e o tempo controla a duiração da vida. Se pensarmos nisso vamos ficar tranquilos e aproveitar bem o tempo e a vida. Vou confessar algo quando falamnesse assunto que sempre evito comparo a vida (e o tempo dela) a um dever que levamos para casa, comodisse Mário Quintana num verso: "A vida é um dever que trouxemos para fazer em casa./ Quando se vê, já se foi seis horas, há tempo.../ Quando se vê já é sexta-feira.../ Quando se vê já se passaram 60 anos.../ Agora é tarde demais para ser reprovado.../ E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,/ eunem olhava o relógio/ seguia sempre em frente.../ E iria jogando pelocaminho a casca dourada das horas".

É isso, hermanos, viver e não ter vergonha de ser feliz. Inté.