MEDIUNIDADE: DÃO SEMPRE MARGEM AS REFLEXÕES... 10h42min.
Hoje é sábado, dia de “descanso”, finalmente os “sulistas”, tiveram uma trégua com as persistentes chuvas, o Sol voltou a “brilhar”; ameniza até as egrégoras do pessimismo da nossa política que reflete no econômico de nossas vidas...
Há momentos que questionamos: escrever o quê? Bem sabemos que os assuntos não faltam, mas no final cada um vai escrever aquilo que tem mais afinidade...
O dicionário “esclarece”, que a palavra médium, s. 2 gên.(espir.) intermediário entre os dois planos.
Mediunidade, s.f. (espir.) qualidade de médium. Para aceitarmos estes fenômenos ostensivos, primeiramente é preciso “acreditar” que realmente quando “morremos”, a parte imperecível dos seres humanos, sobrevive, tem várias denominações, o mais comum e “aceitável”: alma! É a sede dos sentimentos, geradora da inteligência, que foram sendo “agregadas” por experiências múltiplas; mineral, vegetal e animal e até atingirmos a idade da “razão”, pode ter passado mais de dois bilhões de anos...
Mediunidade e médium, não é “criação” da Doutrina Espírita, sempre existiu, o lado de “lá” interferindo beneficamente ou maleficamente no lado de “cá”, em que tudo é uma questão de sintonia...
Independente de acreditarmos ou não ela existe; - e cada terá a sua própria “comprovação” no momento certo, pois a vida “aqui é tão somente uma breve passagem. - a nossa história mais recente está repleta de intermediários dos dois planos, na literatura, na música e até nos fenômenos ostensivos de curas espirituais.
No primeiro caso que citamos;* Pearl Leonore Curran (1883/1927) não gostava muito dos assuntos ligados ao espiritismo, mas houve a insistência de uma amiga que fosse participar de uma “sessão”, isto ocorreu na longínqua noite de 8 de julho de 1913, para surpresa dela própria e dos presentes à mesa, por meios de sua psicografia “apareceu” a entidade que “assinou” o nome de Patience Worth, tornou sua inseparável amiga, durante anos, assiduamente escreveu vários livros, dentre eles o mais famoso foi Telka, um espetacular romance, em que o mundo literário, “curvou-se” ao estilo da narração, com as minúcias de detalhes, descrevendo sua vida de remotos anos atrás...
Na música, a senhora Rosemary Brown,* (1916/2001) quando tinha apenas sete anos “apareceu”, com nítida imagem do músico Franz Liszt... Durante anos tudo ficou “adormecido”, quando no início dos anos 60, a sua mediunidade aflorou, com a participação de vários músicos do passado, que compuseram várias músicas, conservando seus estilos musicais do pretérito, muitos se convenceram da veracidade do fenômeno, alguns céticos nem tanto...
Franz Liszt, Beethoven, Bach, Chopin, Schubert e Rachmaninov; se fizeram presentes e “assinaram” suas músicas; ela, não possuía qualquer qualidade musical, apenas se predispusera a ser “instrumento” dos dois planos; a “nós” cabe tão somente acreditar ou não; mas independente de tudo, cada terá a sua “real verdade”, ao passar para o lado de “lá”, mesmo que não tenhamos “pressa” para isto... 11h41min.
Curitiba, 9 de janeiro de 2016 - Reflexões do Cotidiano - Saul http://mensagensdiverisficadas.zip.net
*Nomes e números compilados da Wikipédia