NO TEMPO DAS CARTAS II... 15h41min.

Por vários fatores, desde a muito não somos assinantes de jornais. O compramos esporadicamente, quase sempre quando vamos ao supermercado, como o fizemos ontem. O jornal que lemos hoje, é Gazeta do Povo, já está no ano 98, não deixa de ser um respeitável informativo diário da família paranaense...

Após mais de nove décadas mudou o seu formato, agora as páginas são bem menores, facilita o manuseio e torna a leitura mais agradável. Suas notícias, são bem diversificas, e cada um se “prende” com o enfoque que mais chama atenção e gosta.

No nosso caso, gostamos muito de história, ela, na realidade é cotidiano “retratando” a vida; uns podem ser personagens conhecidas, outras nem tanto...

No Caderno Vida e Cidadania, do jornalista Fernando Frisotto, memória, (7)” trechos de carta curiosas e que marcaram sua história”. Baseado num trabalho de pesquisa do escritor Shaun Uster que acabou rendendo um livro: Cartas Extraordinárias; na realidade este pesquisador reuniu 125 cartas, que considerou cartas de pessoas “notáveis.”. (Companhia de Letras). Esta sua pesquisa durou quatro anos.

Para não cansar nossos prezados leitores (as) vamos nos ater a uma tão somente. De Gandhi para Hitler. “É evidente que, no momento, o Senhor é a única pessoa no mundo capaz de impedir uma guerra que pode reduzir a humanidade ao estado de barbárie. O Senhor pagaria este preço por valioso que lhe pareça o objetivo que tem em mente?” O pacifista, o líder do movimento pela independência da Índia, Mohandas K. Gandhi escreveu a Adolf Hitler, influenciado por amigos. A carta é datada de 23 de julho de 1939, pedia que o ditador evitasse conflitos armados. O escrito nunca chegou ao destinatário por uma intervenção do governo britânico. Poucos meses depois, em setembro, a Alemanha invadiu a Polônia no episódio que marcou o inicia da Segunda Guerra Mundial.”

Acreditamos que mesmo que esta carta tivesse sido recebida por ele, - Hitler- achamos muito difícil que pudesse mudar sua atitude; visto que sua mente doentia, já tinha tomado suas decisões: o que fazer e como fazer...

A modernidade aos poucos, foi eliminando os meios de comunicação, cuja cartas, tinham prioridades; hoje, há várias modalidades, o telefone celular, e até os e-mails, dá impressão que também ficando em segundo plano...

Finalmente, concluímos, e “torcemos” para que a informação instantânea, não acabe deixando as pessoas mais isoladas; não deixa de serem os “efeitos” da modernidade, que não podemos prever aonde vai chegar; será que está nos tornando mais felizes? Somente o tempo poderá “responder”... 16h42min. Curitiba, 07 de janeiro de 2015 -Reflexões do Cotidiano - Saul http://mensagensdiversificadas.zip.net

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 07/01/2016
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