Chico, o artista brasileiro
Noel Rosa, se vivo estivesse, eu desejaria conhecê-lo... Ao bom gosto, ele compôs o corpo da nossa gente e cantou a alma do povo. Assim faz Chico Buarque, caso estivesse por aqui, gostaria de revê-lo, ele que tem coisas de Noel. Convivi com Chico, ao jogarmos semanalmente futebol, às vezes, com Toquinho, no Collegio Brasiliano, quando em Roma, ele se protegeu do Ato Institucional de 1968, ao diminuírem-lhe a liberdade na sua terra. Dias atrás, pronunciou-se contra maquinada ruptura da democracia, e agrediram sua pessoa; sinal para se exorcizar o fantasma do golpe que ainda ronda a estabilidade constitucional...
Chico, em Roma, fez-se amigo cultivador de eclético bate-papo, na hora do chope após as peladas. Ao lado um violão, mas nunca se pedia que cantasse; elogiava tal "discrição de mesa de bar". Também assim dizia o amigo itabaianense Sivuca, quando, nessas ocasiões, entregavam-lhe um acordeom... Chico enchia a mesa de conversa, de que desfrutou Paulo Pontes no Rio, por não só papear com o compositor e cantor, mas, com criativo escritor, cronista, poeta e dramaturgo. Daí a beleza das suas letras, com ricas e fortes metáforas, poetizando realidade e doçura, o que lhe dá fama, aqui e em outros países, especialmente nos de língua espanhola e lusófona.
Chico conversa de história, antropologia, política e dos problemas quotidianos do brasileiro. Flávio Tavares lembrou-me assistir ao filme "Chico, o artista brasileiro". Nesta imperdível película, Tom Jobim reconhece: "Chico sabe tudo", e eu recordei o peladeiro vestido de Fluminense. Que Ricardo Coutinho, admirador de Chico Buarque, convide-o para cantar no Centro de Convenções ou conversar conosco, na APL ou na FCJA, sobre suas obras literárias a que ultimamente se dedica. Chico, "No palco, na praça, no circo, num banco de jardim, cantando (...), escravo fugido, um louco varrido (...)", apenas falando, desperta festival.
Noel Rosa, se vivo estivesse, eu desejaria conhecê-lo... Ao bom gosto, ele compôs o corpo da nossa gente e cantou a alma do povo. Assim faz Chico Buarque, caso estivesse por aqui, gostaria de revê-lo, ele que tem coisas de Noel. Convivi com Chico, ao jogarmos semanalmente futebol, às vezes, com Toquinho, no Collegio Brasiliano, quando em Roma, ele se protegeu do Ato Institucional de 1968, ao diminuírem-lhe a liberdade na sua terra. Dias atrás, pronunciou-se contra maquinada ruptura da democracia, e agrediram sua pessoa; sinal para se exorcizar o fantasma do golpe que ainda ronda a estabilidade constitucional...
Chico, em Roma, fez-se amigo cultivador de eclético bate-papo, na hora do chope após as peladas. Ao lado um violão, mas nunca se pedia que cantasse; elogiava tal "discrição de mesa de bar". Também assim dizia o amigo itabaianense Sivuca, quando, nessas ocasiões, entregavam-lhe um acordeom... Chico enchia a mesa de conversa, de que desfrutou Paulo Pontes no Rio, por não só papear com o compositor e cantor, mas, com criativo escritor, cronista, poeta e dramaturgo. Daí a beleza das suas letras, com ricas e fortes metáforas, poetizando realidade e doçura, o que lhe dá fama, aqui e em outros países, especialmente nos de língua espanhola e lusófona.
Chico conversa de história, antropologia, política e dos problemas quotidianos do brasileiro. Flávio Tavares lembrou-me assistir ao filme "Chico, o artista brasileiro". Nesta imperdível película, Tom Jobim reconhece: "Chico sabe tudo", e eu recordei o peladeiro vestido de Fluminense. Que Ricardo Coutinho, admirador de Chico Buarque, convide-o para cantar no Centro de Convenções ou conversar conosco, na APL ou na FCJA, sobre suas obras literárias a que ultimamente se dedica. Chico, "No palco, na praça, no circo, num banco de jardim, cantando (...), escravo fugido, um louco varrido (...)", apenas falando, desperta festival.