ASAS AZUIS CELESTE BRILHANTES

Vinte ou ou trinta no máximo, estas foram as batidas de asas. Ela surgiu no canto da casa e quando parecia que não haveria saída jogou-se ao alto na direção do ipê amarelo onde estavam um joão de barro e uma pombinha, temi por ela, mas assim como surgiu desapareceu.

Os astecas e incas diziam que elas habitavam as antecâmeras celestiais, assim corro o risco que eles reivindiquem a morada, ou que navegantes do sideral considerem a morada como um ponto de chegada.

Assim tenho procurado sentar-me pelo menos uns 15 minutos e esperar qualquer um deles: a própria azul celeste, os viajantes, os astecas ou incas, mas da última aparição guardo o cantar apaziguador e cativante de um canarinho da terra.

ItamarCastro
Enviado por ItamarCastro em 04/01/2016
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