PESQUISAR, ANTES DE CRITICAR. – REMINISCÊNCIAS

Em nossa visão de ética comportamental, acreditamos por tudo aquilo que a Doutrina Espírita nos oferece, temos a “obrigação” de termos atitudes que sempre deveriam ir mais além, do comportamento comum das pessoas, em vista disto, ao sermos questionados, das mais diferentes formas, deveríamos dar uma resposta, a aquilo que formos inquiridos...

Não recordamos exatamente do ano que isto aconteceu, mas foi no início da década de 90, lendo um artigo na mais conceituada Revista Espírita de nosso país, chamou-nos atenção, um artigo de um conhecido articulista e autor de vários livros, neste artigo se expressava mais ou menos assim; que as Casas Espíritas, tivessem cautela com a TCI, pois elas poderiam acabar com o papel dos médiuns nas áreas de atividade do Centro etc.

Achando muito estranho, os argumentos do artigo, pois no nosso ponto de vista a TCI jamais teria o objetivo de substituir os médiuns, mas, simplesmente ser mais uma alternativa para se “provar” que a vida continua, independente de acreditarmos ou não.

Considerando que uma corrente da parapsicologia, argumenta que os fenômenos mediúnicos, são frutos do próprio médium, ou quando faltam argumentos, do inconsciente coletivo...

Quanto a TCI não se poderia dar estes argumentos; mostramos este artigo ao Prof. Reinaldo, companheiros de labuta, a várias décadas da seara Espírita, tiveram a iniciativa de escrever uma longa carta, na qual argumentávamos nossos pontos de vista, sobre o assunto que acabávamos de ler, remetemos uma cópia ao Gerente da Revista, e a primeira via, pedimos a gentileza de ser encaminhada ao articulista. Na mesma anexamos um cheque para quitar a assinatura da Revista, o cheque foi recebido, comprovando que o material por nos remetido chegara ao destinatário, entretanto para nossa surpresa, nunca obtemos uma resposta, da Gerencia da Revista e do articulista do artigo...

Para nos foi uma decepção, pois sempre se espera mais daqueles que se dizem Espíritas.

Terminado nossas reminiscências de hoje, apenas transcrevemos um pequeno tópico da citada carta:- Que não obteve resposta. -

“A mediunidade continua prestando no presente, como foram na época de Kardec, recursos de inegável valor”.

“Os médiuns, os chamados intermediários entre o mundo físico e o mundo espiritual, vêm prestando a sua inestimável e insubstituível colaboração, cujos méritos são altamente reconhecidos.”

“Com isto queremos destacar que, se alguma modalidade de conhecimento humano, como agora, o extraordinário avanço da eletrônica vier a entrar com maior evidência no campo espírita, devemos acompanhar com maior interesse e afinco esta nova arma, sem “modismo’, mas sim com muita seriedade e espírito científico, para que nos os espíritas, não fiquemos alheios a estes progressos”.

“A Transcomunicação Instrumental-TCI-, mostra fortes indícios de viabilidade de conseguirem-se comunicações espirituais via gravador, rádio e televisão.”

A carta é mais longa, mas vamos nos restringir ao tópico que acabamos de expor, para não cansar o nosso prezado leitor; ao encerrarmos esta pequena reminiscência de hoje, apenas reafirmamos, que em função de tudo aquilo que a Doutrina Espírita oferece embora nada nos peça em troca, temos a obrigação de ter atitudes que vão um pouco mais alem do comportamento comum das pessoas, pois a condição de espíritas exige de nos comportamentos diferenciados...

Até a próxima. Curitiba, 01 de março de 2008 Saul. Hoje é 3 de janeiro. de 2016.

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 03/01/2016
Reeditado em 03/01/2016
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