O QUE HÁ DE MELHOR

Inauguro o teclado neste ano de 2016. Sinto a necessidade de escrever, quando percebo quanto são importantes as coisas,à primeira vista mínimas, entretanto enormes e consideráveis, se nelas prestarmos devida atenção.

Não falar do aparentemente mínimo, seria como olhar um álbum vazio de fotografias. Apenas capa e espaço para imagens. Totalmente sem graça e sem objetivo.

Lembro-me agora, dentre tantos fatos do cotidiano, de dois momentos dos quais nunca me esqueço. Momentos extremamente felizes. Um deles foi quando vi meu filho quase implodir em risos. Sim, Ele avermelha e ri gostosamente sem freio, por dentro. Um ruído pequeno, mas eu sei que a risada percorre-lhe veias e órgãos internos, como avalanche de alegria. Inesquecível!

Nestas festas de fim de ano, tantas manifestações aconteceram, tantos mimos e festejos. Tudo ótimo. Todavia, foi a vez dela, a filha. Algo lhe provocou uma gargalhada intensa, vinda tão de dentro, (nisto diferente do irmão), explosiva, incontrolável, barulho adorável aos nossos ouvidos. Tsunami de alegria. Inesquecível!

Nada se compara à alegria dos que amamos.

São tão lindas essas pequenas flores que emolduram as grandes cachoeiras. Sem elas, haveria apenas uma enorme queda d’água. Pensando bem, a cascata, por linda que seja, necessita dos detalhes coloridos do entorno.

Dalva Molina Mansano

02.01.2016

11:49

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 02/01/2016
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