Poderíamos ser Todos Russos.
Imaginemos que todos nós fossemos russos. Que estivéssemos sendo comandados pelo presidente russo, lá do seu palácio, em Moscou. Explico-me. Estava eu, à noite e em casa, tomando uma dose de vodka e me veio à mente uma proposição, uma possibilidade. Se antes de Cristovão Colombo, o descobridor oficial do continente americano, no ano de 1.350 um dos czares russos ordenasse uma expedição que cruzasse a região do Polo Norte e alcançasse o Alasca, porta de entrada da América, assim como fizeram os povos indígenas, que ocuparam todo o continente americano, seríamos todos cidadão russos, inevitavelmente.
A Rússia se conecta ao continente americano por um estreito, ao norte do globo terrestre, e apenas alguns quilômetros separam o Mundo Antigo do Novo Mundo. O czar em questão poderia requerer a descoberta oficial da América e poderia promover a colonização de todo o continente. Assim, quando Cristovão Colombo chegasse à América, ou Pedro Álvares Cabral visitasse as nossas terras brasileiras, teria uma surpresa interessante. O Brasil poderia ter outro nome e nós mesmos teríamos outros nomes de origem russa. Sei lá, eu poderia me chamar Vladmir, Serguei, Ivanov, ou qualquer outro nome oriúndo das terras de Dostoiévski, Gogol e Tolstói. Pois é, caros amigos e amigas, já que a física quântica argumenta que existe uma quantidade infinita de possibilidades e realidades ao nosso redor, meditemos como seria vivermos em uma ex-colonia russa, ou mesmo em um distrito russo.