Quando o sim não é suficiente.
O tempo todo somos perguntados pela vida. Algumas dessas perguntas são banais, outras muito importantes...quem decide isso? Você!
Acabo de ser perguntada se quero café.
Numa fração de segundos me pergunto se quero ele amargo, quente, mega quente ou morno...se vou querer com leite ou puro...nesse espaço de tempo ainda devaneio se a pessoa não teria um pouco de chantily para por sobre ele... E por imaginar ele assim tão bonito e incrementado eu respondo um mecânico: sim.
Observo a pessoa desparecer no corredor e a perco de vista, sabendo que ela foi buscar O café.
O problema é que sei que ela não vai trazer o MEU café, nem sei porquê fantaisiei tantas possibilidades se no fundo eu nem sei mesmo se quero café... É que a pergunta me pegou distraída... E me dou conta, afinal, que o meu sim nunca vai ser suficiente...porque a pergunta não questiona com a real intenção e a resposta é só a continuação dos muitos contratos que a gente vai assinando no decorrer dessa vida.