Sonhos de nação

Quando todas as luzes do pudor se apagarem, eu poderei mostrar o meu verdadeiro eu para o mundo, sem culpas e receios.

Tentando ser mais orgânico e verdadeiro, expressando meus pensamentos por inteiro sem receio.

Das luzes que iluminam o caminho dos homens máquinas, que um dia saíram para trabalhar e esqueceram o coração.

Aceitaram tudo tacitamente, achando que no mundo nada podem mudar, apenas acreditam que deste lugar não mais podem voar.

Trancados como pássaros, com triste canto reprimido, sem visão de um horizonte colorido, sem a noção de um mundo expandido.

Procurando no chão o que deveria estar no ar, pensando no não sem ao menos tentar, aceitando o fato sem ao menos contestar.

Pena sermos tão incrédulos, não termos a noção das cores que nos foram tiradas, aceitarmos calado toda essa presepada.

Chega de tanta ganância, abaixo tanta falcatrua, eu quero ter orgulho do meu país. E sonhar com dias prósperos....

Quero poder sonhar, sonhos altos de nação, quero poder voar nas asas da imaginação.

Diego Lapetina
Enviado por Diego Lapetina em 02/07/2007
Reeditado em 20/10/2007
Código do texto: T549723
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