"nihil novi sub sole" - nada de novo sob o sol
Vai acabar, vai acabar, vai acabar... Ainda não acabou, mas já vai acabar! 00:36 min e contando. Terráqueos de várias tribos, de todos os continentes do planeta água estão hoje, não só interligados pelos frios oceanos, mas também por uma ansiedade comum, a última rotação do ano de Dois mil e quinze, e por conseguinte o fechamento de mais um ciclo, de mais uma volta ao sempre iluminante Astro-rei.
Reflexionando, afinal são dias esses mais do que propícios a reflexão, eu diria inquisitivos da mesma, me peguei buscando, sintetizar este ano em um: ato, sentimento, imagem, som, sensação. E o que tenho a dizer, é que Sobre a terra: "nihil novi sub sole" (não há nada de novo sob o sol), Assim como profetizado em Eclesiastes e ano após ano comprovado, nada de novo aconteceu sob o sol, no ano de dois mil e quinze.
Calientes paixões começaram, frios relacionamentos acabaram. Nada de novo sob o mesmo sol. O mundo acabou para muitos ao anoitecer, mas na manhã seguinte, outra vez tudo estava restabelecido ou não. Nada de novo sob o mesmo sol. Formaturas, casamentos, funerais, nada de novo sob o mesmo sol. Que mania essa nossa, de acreditar que o ano que vem tudo será novo. Afinal, lembremos, nada de novo sob o mesmo sol, dizem a milênios as escrituras. Mas, Ok! só por hoje, cá pra nós meros terráqueos abençoados... Deixemos de realismo, é tempo de romantismo. Desejo a todos indistintamente, um Feliz Año Nuevo, pois amanhã é ano novo de novo...