A DOR QUE NENHUMA MÃE MERECIA SENTIR

Um dia, chorei de tristeza porque descobri que estava grávida de você, pois eu tinha a concepção de que um filho homem poderia me trazer muito sofrimento no futuro, um trauma que havia adquirido no passado. O tempo passou, você nasceu me fazendo sentir um dos mais lindo e puro sentimento, que é o amor de uma mãe por um filho, independentemente do sexo. Logo no dia seguinte do seu nascimento, descobri que teria que ser muito forte, e contar com a vontade de Deus para poder vê você crescer. Assim eu prossegui, deixando toda fragilidade de lado para encarar desafios, pois afinal de contas, a partir daquele momento, o único medo que eu tinha era de te perder. Mas todo esforço que fiz foi em vão. O destino foi cruel demais comigo, me deixando ficar com você apenas um ano e dez meses. No dia em que você partiu, foi como se arrancassem um pedaço de mim, me fazendo sentir uma dor tão forte, que era inexplicável. Desde aquele momento comecei a pedir que Deus me desse a oportunidade de ser mãe de outro filho homem, pois mesmo sabendo que não preencheria o seu lugar, talvez pudesse minimizar a minha dor. Deus atendeu o meu pedido e você tem um irmão de 8 anos, mas a saudade de você é muito grande principalmente nesta data tão especial de 27 de Dezembro em que você completaria 12 anos. Sei que você é um anjinho que está ai no céu e é só isso que ainda me consola. Luiz Jafar, vou te amar eternamente.

Arlete Almeida
Enviado por Arlete Almeida em 27/12/2015
Reeditado em 27/12/2015
Código do texto: T5492695
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