O Império dos Sentidos

Lembro da fila quilométrica para assistir ao filme "O Império dos Sentidos". Acho que foi o primeiro filme sério enfocando o sexo explícito. Só que as pessoas iama sssistí-lo do ponto de vista pornô, da putaria. Era ainda, se não me engano, o tempo da ditadura, mas as revistas sobre sexo, mulher nua e o escambau eram vendidas abertamente, algumas obrigavam a vesti-las com um papel tipo plástico. Havia já alguns filpmes pornôs, mas nenhum como o filme japonês. Havia jovens de menos de 18 anos fazendo de tudo para arrumar um documento de maior de idade.

O intressante é que raramente se via uma mulher assitindo a esse filme. os educandários de moças, asscociações religiosas e os padres nos púlpitos metiam o cacete nesse filme. Ora, o catolicismo conservador era fortíssimo, daí o mulherio ficar só roendo sem poder assistir ao filme.

Assisti esse filme na segunda semana depois que a maioria dos meus amigos já tinha assitido. Juro que tomei um choque. Em vez de putaria o que vi foi um filme de arte, algo sério, dolorido, uma espécie de reflexão sobre o sexo e o papel da mulher nele, principalmente a japonesa, achei que a mulher no ato sexual era mais uma serviçal, o prazer dela era dar prtazer ao homem. Algo sofrido.

Um filme bem feito, de bom gosto, quase perfeito, mas sem nada de putaria. Não voltei a aassisti-lo, achei muito dolorido, não vi nada, repito, de putaria. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 27/12/2015
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