MEU PLANETE TERRA
ao deparar-me entre florestas fechadas,
procuro o ar puro, e animais rastejantes,
e logo a decepção invade o meu ser, não escuto nem se quer os cânticos dos animais.
o egoísmo dos homens me tiraram o prazer de escutar, a liberdade da vida selvagem.
a virgindade da floresta se fora, com as escabeladas mãos humanas,
nos lugares agora só são matos secos, e longas trilhas de barros, alguns pés oriundos ainda penduram,
moribundas arvores implorando, para não serem derrubados. Que lastima.
E o que se erguem são: casa e mais casas, fazendas e mais fazendas, gados, e mais gados, dor e mais dor, famintos e mais famintos, mortes e mais mortes, desespero e mais desespero,.
A solidão impera a devastação nesse galope de sucesso.
Imagino anos e anos, uma guerra cruel e invisível, entre o homem e a natureza,
em que a desvantagem é tão clara; flora e falda morrem em sua própria cova,
e os homens se diluindo em sorrisos aberto pelo papel dourado.
loucos que são; tolos que são: "um dia como ladrão pediram a sua alma",
e o que tens a dizer: que devasta-se a terra para erguer pontes, arranha céus, shopping, mansões, em nome do prazer.
serás pois, como tal, um réu da justiça divina, e como tal, sofrerás as consequências tanto na terra como no céu.
autor; nildoaires