OS “AGENTES” DA DESGOVERNABILIDADE...

A priori o arbítrio nos sistemas políticos, são acidentes de percurso, na história dos povos. Todos estão sujeitos a um a certo período, serem obrigados a conviverem com ele; as liberdades de expressões em todos os canais são censuradas, o cidadão passa a ter sua liberdade “vigiada”.

Os que se tornam agentes do arbítrio, inicialmente afirmam que foi necessário em função dos desmandos dos dirigentes anteriores, mas que em breve o sistema democrático retornará a sua normalidade; ledo engano, na maioria das vezes, passa-se anos e a ditadura implantada, como se fosse natural é imposto ao povo, via de regra os “dirigentes” partem para o enriquecimento ilícito; e o social? Fica sendo protelado para um amanhã, que nunca chega...

O que era para serem um rápido período, quase sempre dura décadas; - como no caso da Líbia: quarenta e dois anos; Cuba, está além disto; mas num mundo em permanentes mudanças, pois um país não é uma “ilha”, que possa se manter permanentemente isolado; o desejo de liberdade de escolha, que é a maior conquista do sistema democrático; o povo livremente pelo voto popular, outorga aos escolhidos em vários níveis para representá-los no aprimoramento das Leis, das Instituições, em que o bem estar coletivo devem ter suas prioridades; em troca os cidadãos deverão exercerem dignamente os seus deveres com a pátria que lhes dá abrigo temporário e terem salvaguardados os seus direitos...

Há países que não fazem esta transição para o retorno da democracia de modo natural; eclode o divisionismo, culminando numa guerra civil entre irmãos, dividem, não constroem, pois os que de tem o poder não possuem a dignidade de pensarem mais no bem da pátria, do que em si próprios, entra o jogo da extrema vaidade pessoal e cultivo do exacerbado egoísmo, colocando o “eu” em primeiro lugar, esquecidos que o bem da nação e dos cidadãos deveria prevalecer acima de tudo...

Neste país dividido, para que se evite um mal maior, sentirão o peso dos “xerifes do mundo”; autorizados pela ONU: EUA, França, Canadá, Reino Unido e a Itália, com o peso imposto pelas suas armas, talvez, despertarão neste ferrenho ditador, os malefícios que causou ao seu povo nestas mais de quatro décadas de arbítrio: as benesses do poder, cuja meta primordial foi o “individual” sempre acima do “coletivo”...

O nosso país, também teve períodos de exceção; sob várias alegações que neste momento não nos propomos a analisar; a Era Vargas; que durou quinze anos, - 1930-1945 - apesar de tudo os resultados primaram pelo positivo; o ciclo dos Governantes Militares, - 1964-1985 - que apesar de ser um Governo imposto, os resultados finais, a Nação inegavelmente teve avanços na área econômica e social; e a transição se fez dentro da normalidade; e estamos completando dezessete anos de tranquilidade democrática; os oito anos de Fernando Henrique Cardoso, de Luiz Inácio Lula da Silva, culminado com a vitória da candidata indicada por ele; a primeira mulher Presidenta do Brasil; são tempos novos que estamos evidenciado: sem acidentes de percurso os eleitos cumprem o seu período integralmente, associado a estabilidade da economia, com desenvolvimento, e com a inflação sob controle, que se constitui num passado bem recente no “pesadelo” dos Governantes anteriores...

Vivamos, com sã alegria, diante destes anos consecutivos em que a Democracia está estabilizada; refletindo beneficamente em todos os setores da sociedade; é evidente que a “pátria não está “pronta”, e novos avanços se farão presentes, na inevitável traçado do progresso que todos estamos subordinados; competindo a cada um dar sua participação, para que mais facilmente estes objetivos possam ser alcançados: uma sociedade mais justa e solidária, com oportunidades de engrandecimentos moral e intelectual e o acesso aos “bens materiais”, que fazem parte de nossa estadia terrena...

Curitiba, 21 de março de 2011- Reflexões do Cotidiano- Saul Hoje é 27 de dezembro de 2015

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 27/12/2015
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