O  SONO  VENCE  O CANSAÇO
 
Uma reflexão grande vem ao encontro de cada contemporâneo, quando no processo da vida, nem sempre, deparamos com o comum ou a essência sobre o que fazemos ou representamos nesta escala de viver. Surgimos no seio da família, dentro dos seus padrões, eles quase sempre simples, às vezes até privilegiado. Completamos a nossa "árvore da vida".  Nascemeos com a nossa própria personalidade, ela gerada pelo comportamento e atitudes chamadas de índole. Muitas se desprendem natrualmente de acordo com a necessidade ou desejo de vencer. Outros mais, levados pelo fracasso, acabam denegrindo a sua imagem ou vida. Podemos dizer que esta plêiade é bem avançada em número pelas estradas da vida. Do desânimo à prova de missão árdua a cumprir, tornam-se alienados do berço da família, exercendo revolta, desânimo e descontentamento. Nada os objetiva como entusiasmo de viver e conduzir a vida incluída numa normalia, ela comum a quase todos. Consideramos o normal, indivíduos condutores conscientes de si próprio como meio de bem viver, na esperança de crescer e evoluir. Num oposto vimos crescer assustadoramente , pessoas de ambos o sexo, definidas como "moradores de rua", rumo também dos "sem teto". Viadutos, sob pontes, marquises, albergues noturnos... repletos destes vitimados. Levados ou condicionados pela marginalidade e ao descaso social, adotando cada qual a sua própria vida. Histórias e estórias são teses inacabáveis àqueles que optam por desenvolvê-las. Em consequência, os distantes, menos compreensíveis os criticam (regras sociais), quando outros apoiam como solidariedade humana e cristã. É uma grande diversidade de condutas, sabendo dos riscos de maus elementos deste meio. Outros até meigos demais, verdadeiros naquilo que assumiram como caminhantes sem rumo, não medindo distâncias e um destino a ser atingido. Os vícios os abraçam pela desilusão e desamparo. Vem a discriminação social e o perigo levado pelos procedimentos e atitudes. Evidenciados também os batedores de portas, aclamando fome, sede e frio. Outros já afetados por sérias moléstias transmissíveis... Sobretudo o sofrimento é crônico e sem nenhuma atenção e atendimento, um fardo heróico para ser carregado. Calçadas, avenidas, praças, terminais rodoviários... estão repletos destes heróis humanos da rua! Haverá um dia um índice menor? -Acreditamos ser impossível, já um mal da socieade e quase de toda humanidade. E, até chegar uma mutação geral, todos estes indivíduos continuarão como um barco que luta e insiste ser resistente diante de um vendaval ou tempestade vindos do alto mar! E... tão somente é que "O SONO VENCE O CANSAÇO!

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Autor:
Rodolfo Antonio de Gaspari -Roangas-
Fonte: Diverso Universo de Crônicas
Imagem: Divulgação


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roangas
Enviado por roangas em 22/12/2015
Reeditado em 22/12/2015
Código do texto: T5488341
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