Era uma vez simplesmente tu.
Era uma vez simplesmente tu.
Era uma vez simplesmente tu. E tu caminhavas ao pé de mim de mão entrelaçada na minha, simplesmente em pequenos sorrisos de felicidade. E tu loucamente me olhando. Me seguindo todos os meus passos e me guardando, me guiando até ás estrelas mais próximas da Lua, atravessando todas as fronteiras das nuvens azuis. Era uma vez tu, simplesmente tu, caindo no meu corpo chama fogo de ti, chama fogo de mim simplesmente, luz de ti. Essa luz que nos unia e me transcendia para além da minha compreensão, areia de vento, memorial de um livro qualquer num convento. Porta de madeira fechada com chave do meu coração no teu, em voo horizontal nos teus lábios sabendo a mel, sabendo a sal. Era uma vez simplesmente tu e te amava profundamente até ao cair das tuas asas, te segurava com força arduamente até ao princípio de ti. Se era que o teu corpo tinha principio e fim, em pleno sonho acabado de mim. Meu amor chama por mim simplesmente rente á noite e monta e me desmonta de beijos e desejos. Era uma vez simplesmente tu, e te amava como vulcão prestes a explodir dentro de ti, simplesmente tu e tu de uma vez. Em voz doce no teu ouvido TE AMO, e tudo o resto era uma vez simplesmente tu e te abraçava forte e ao mesmo tempo lentamente, suavemente como cascata de água pura e cristalina. Espelho meu de mil estrelas coloridas nos céus, junto á lua, vestida de cores do arco-íris em meus lençóis. Era uma vez simplesmente tu, quando fui contigo ter á praia para dizer que TE AMO, simplesmente tu e mais ninguém de corpo e alma. Simplesmente tu e tu, era uma vez.