ROMPEU O DIQUE DO JOAQUIM LEVY

ROMPEU O DIQUE DO JOAQUIM LEVY

BETO MACHADO

A corda que sustentava a paciência de JOAQUIM LEVY, no Ministério da Fazenda, não suportou o peso da atmosfera política brasileira atual. Paralelamente, serviram de carga suplementar (peso extra) os agentes da ala econômica do Governo, que há tempos povoam os Ministérios da Fazenda e do Planejamento... Faço parte do time dos que dizem que o ministro LEVY foi longe demais.

A despeito do nome dele inspirar confiança para o mercado financeiro internacional, motivo pelo qual não houve a explosão recessiva, esperada por muitos e desejada pela oposição, a matriz econômica que o ministro implantaria no BRASIL desagrada tanto ao partido do Governo (PT) quanto à base aliada.

Deixando de lado o fator ideológico, acredito que JOAQUIM LEVY escreveria seu nome na história do BRASIL como o homem que teria reerguido uma economia agonizante, quase em óbito, proporcionando um novo crescimento ao país... Mas em seu caminho havia uma pedra. Sua origem e seu estilo não são compatíveis com os do Governo. Pior, nem com os do PT e os da base aliada... Isso é mais que uma pedra. É uma pedreira.

Quando digo que JOAQUIM LEVY foi longe demais, não me refiro à cronologia, mas às medidas do ajuste fiscal propostas por ele, apresentadas ao Congresso Nacional e ao Governo. Mesmo sem o devido apoio direto da presidenta e da liderança do governo no parlamento, a duras penas foram aprovadas algumas medidas.

Não comungo da plenitude do elenco das medidas que LEVY mostrou à NAÇÃO. Porém, por pior que sejam, as aprovadas são melhores que a inércia demonstrada pela equipe econômica, comandada pelo “Manteiga Derretida”, responsável pelo caos atual das contas públicas do nosso país.

Que DEUS ilumine os dois novos comandantes da economia brasileira: NELSON BARBOSA e VALDIR SIMÃO.

Roberto Candido Machado
Enviado por Roberto Candido Machado em 21/12/2015
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