UM DECRETO E ALGUMAS LEMBRANÇAS...

Com o propósito de proteger a indústria nacional, o governo taxa os automóveis importados; serão acrescidos com mais 30% de imposto...

Nós que temos o privilégio de quase sete décadas de existência terrena; * - completaremos se Deus assim o permitir no dia sete de novembro. -acompanhamos os primeiros passos da implantação da indústria automobilista em nosso país. Na realidade as indústrias cuja sede é na Europa e EUA, montaram aqui os seus parques industriais, para a alegria dos brasileiros, na geração de novos empregos e a possibilidade dos veículos se tornarem mais acessíveis; na época com destaque a Volkswagen, GM, Ford, e a Fiat que somente aqui aportou em 1.976...

A era dos importados durou décadas, era somente o privilégio de alguns, pois exigia grande poder aquisitivo.

O governo JK abriu as portas às indústrias ligadas ao setor; o primeiro veículo a ser produzido aqui foi à utilitária Kombi; na sequência os modelos foram surgindo; a Woks, com o Fusca, a Brasília, o Passat; a GM, com destaque ao Chevette, Opala; a Ford com o Corcel, II Del Rey e o Galaxi 500 em 1.967; conforto, restritos a poucos que pudessem arcar com o excessivo gasto de combustível; a Fiat com Uno l47; em que o engate da primeira marcha exigia um “hercúleo” esforço...

Neste período, também fizeram presença algumas indústrias, que mais tarde foram incorporadas pelas três primeiras; quem não se lembra Willis Orveland do Brasil; com Aero-Willis, Dauphine, Gordine, II e III; da Rural.

Nos primeiros anos da década de 60, um amigo nosso a havia comprado, - modelo Rural luxo. - sabendo que Divaldo Pereira Franco faria palestra em Ponta Grossa, nos convidou para irmos; antes de iniciar a viagem, ao sair de sua casa, parou e por alguns momentos fez uma breve oração para que fizéssemos uma boa viagem de ida e volta...

A Chrysler marcou presença com o Dodge 1800, - 1973- e o concorrente do Galaxi o Dodge Dart. Houve também uma marca, que se fez presente entre nós durante alguns anos, DKW, automóvel e caminhonete, que incorporada a uma das primeiras marcas, que quase de imediato suspenderam suas fabricações; quase iramos esquecendo da Gurgel, com o seu modelo BR. 800, que durante anos tentou sobreviver, mas sucumbiu...- 1.988/91. Do Simca Chambord, o primeiro automóvel de luxo fabricado no Brasil; 1.959/67; da Romi-izetta 1.956/59 e foram fabricadas somente 3.000 unidades.

Atualmente inúmeras indústrias automobilísticas aqui se instalaram aumentado à concorrência das marcas pioneiras que desde há décadas estão aqui...

Somente em 76 e 80 compramos um carro novo, o primeiro chamou a atenção dos amigos mais próximos; era um Ford Corcel Belina, o segundo nem tanto, pois era um Fuska...

A muito que nos “contentamos” com o “usado”, que desempenha o mesmo papel do novo; nossa carteira de habilitação já completou quarenta e quatro anos, felizmente sem acidentes de maiores consequências, exceto quando nos dirigíamos ao Detram, - final dos anos 60. De Lambretta, passávamos defronte a Reitoria, - na Rua 15. - Quando de modo inesperado, uma senhora que passou na frente de um táxi, cruzou a nossa frente, embora frei ando, não conseguimos evitar o encontro com a transeunte; por coincidência naquele exato momento passava uma ambulância que recolheu a idosa, e a levou ao pronto socorro.

O pessoal do Detram atendeu a ocorrência, com os procedimentos de hábito. Dias depois fomos visitá-la em sua residência, que por sinal ficava nas proximidades da nossa; havia saído de casa sem os óculos, que foi a causa do acidente. Até a sua completa recuperação íamos a sua casa; havia ocasiões que algum companheiro da Casa Espírita ia conosco, e ela recebia a transfusão energética, - passes. - que certamente ajudaram na sua completa recuperação...

Mas tarde, aquela mesma residência foi adquirida por um amigo nosso, que fez uma total reforma e residiu ali durante alguns anos; quanto à senhora, desde a muito já passou para o “lado de lá”, em que a conhecemos pelo modo mais inesperado possível; num dos programas de informações matinais, foi dito que todos procuram à felicidade, mas nos atropelamos a Felicidade, pois este era o nome da senhora envolvida no acidente...

Retratando as dificuldades para se adquirir um veículo na época, nos recordamos de um saudoso amigo, que no final da década de 50, - que para nós hoje seria uma relíquia. - usava diariamente um Ford 1.941 que acabou completando mais de 20 anos em suas mãos; pela extrema dificuldade, - para grande maioria. - de comprar um veículo novo...

Presenciamos “tempos novos”, pela facilidade de se comprar um carro zero; pois os consórcios a isto também facilitam; porém, as cidades de médio e grande porte enfrentam um real problema: como adequá-las a crescente vinda de novos veículos; que não deixa de ser um grande desafio aos seus administradores; chegando a um dilema: tentar insistir nas mudanças de tráfego nas ruas, tentando a missão quase impossível de fazê-lo fluir, em que as frotas estão em permanente crescimento, ou investir maciçamente no transporte público “encorajando” o transporte individual, - na maioria das vezes. - a usarem o transporte coletivo, isto somente acontecerá com suas melhorias, o que de momento não está acontecendo, nas grandes cidades, segundo as reportagens ao vivo, dos canais de televisão, retratando o sacrifício diário dos que os usam, e daqueles que fazendo uso do automóvel “sofrem”, pois o trânsito anda lentamente...

Alguns números foram compilados do Google

Curitiba, 18 de setembro de 2.011 - Reflexões do Cotidiano – Saul hoje é 21 de dezembro de 2015

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 21/12/2015
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