Lapinha

Para mim o grande símbolo do Natal não é e nem nunca foi o Papai Noel, aquela alegoria do viking branco que só leva presente pra menino rico, mas a Lapinha, principalmente as mais simples e feitas com tanto amor pelas pessoas mais humildes. A Lapinha resume o Milagre do Natal. Está ali o começo do Criistianismo, a sua base, a sua opinião, a sua anunciação.

Adoro uma frase do apa Francisco sobre Nossa Senhora: "Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura".

Nunca fui de frequentar a Igreja, mas sempre no Natal ia visitar a Lapinha. A da Igreja e a da praça. Do meu jeito, contemplando-as, em fazia - e faço - minhas preces. Eu acredito no Milagre do Natal.

Sou, portanto, admirador da Lapinha, o mais belo símbolo do Cristianismo. Mas não gosto de Lapinha tecnol´´ogica, mas das simples, feitas do jeito que Maria fez a casa de deus. Basta a montanha de ternura de Maria.

No mais, gosto também da Missa do Galo (leio sempre o famoso conto de Machado de Assis) e admiro a fé do povo. Também tenho o hábito de antes da Missa do Galo ler um trecho de uma crônica do grande professor e jornalista pernambucano Potiguar Matos que diz o seguinte: "Alguma coisa grande ia acontecer. Não sabíamos direito, mas era a história de um Menino que nascia, de uma estrela caminhando no infinito, de homens maus e homens bions, de carneiro, lá, camponeses, Maria. O padre alçava os braços. Todo o céu constelado se esmagava no topo das serras, cintilava em ouro e prata, florescia nos longes da madrugada. Crianças dormiam. A oaz dos anjos hacia tocado a terra. Era simples e belo".

Feliz Natal para todos os amigos do Recanto das Letras. Amém.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 21/12/2015
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