CORAÇÃO AOS PULOS
A casa estava vazia, mas bastou olhar sobre a mesa para o coração ficar aos pulos, querer sair pela boca.
Sobre o piano antigo, a mesma pena azul, duas lindas rosas vermelhas e o envelope com a inesquecível marca rubra.
Seria um sonho? Imaginação? Delírio de um coração repleto de saudade? Limpou lentamente os olhos e novamente olhou para o piano. Ainda estavam lá: pena azul, rosas vermelhas e o envelope com a marca rubra.
Apressou seus passos e com as mãos trêmulas pegou o envelope. Sentiu seu perfume, viajou naquela fragrância para sempre amada. Lentamente o abriu. Saudade daquela caligrafia. Há muitos meses esperava relê-la novamente. Quando já perdia a esperança, eis que a desejada chega de surpresa.
Poucas linhas, mas diziam tudo o que ela gostaria e precisava ler...
“Amada minha, vim buscar-te. Prepare as malas. Partimos, hoje, ao entardecer!”
Um sorriso floresceu em seus lábios. Felicidade era a palavra.
Ione Rubra Rosa – 21/12/15
Imagem Google
A casa estava vazia, mas bastou olhar sobre a mesa para o coração ficar aos pulos, querer sair pela boca.
Sobre o piano antigo, a mesma pena azul, duas lindas rosas vermelhas e o envelope com a inesquecível marca rubra.
Seria um sonho? Imaginação? Delírio de um coração repleto de saudade? Limpou lentamente os olhos e novamente olhou para o piano. Ainda estavam lá: pena azul, rosas vermelhas e o envelope com a marca rubra.
Apressou seus passos e com as mãos trêmulas pegou o envelope. Sentiu seu perfume, viajou naquela fragrância para sempre amada. Lentamente o abriu. Saudade daquela caligrafia. Há muitos meses esperava relê-la novamente. Quando já perdia a esperança, eis que a desejada chega de surpresa.
Poucas linhas, mas diziam tudo o que ela gostaria e precisava ler...
“Amada minha, vim buscar-te. Prepare as malas. Partimos, hoje, ao entardecer!”
Um sorriso floresceu em seus lábios. Felicidade era a palavra.
Ione Rubra Rosa – 21/12/15
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