SABEDORIA EM QUALQUER TEMPO.

Sem pretensão alguma, escola que tenho por meta não frequentar, transcrevo a crítica ao meu livro “A INTELIGÊNCIA DE CRISTO”, egressa da percuciência de um dos maiores críticos brasileiros, Roberto Santos, publicada com destaque no Jornal “ O Fluminense”, prestigiado jornal brasileiro da destacada Família Torres, de grande tiragem.

Publico a observação do emérito intelectual, diante das mensagens por ele pinçadas e da data máxima do nascimento de Jesus de Nazaré, a luz de todas as épocas.

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“ SABEDORIA EM QUALQUER TEMPO”

“A inteligência de Cristo”, de Celso Felício Panza, mostra como Jesus é a bússola de todos os séculos e o porto seguro das aflições desmedidas.

ROBERTO SANTOS

“Jesus não pertence ao seu tempo, mas aos tempos; ao mundo em que viveu, mas aos mundos. É a bússola de todos os séculos, o porto seguro das aflições desmedidas lançadas no turbilhão efervescente da agonia e da dor que só sua inteligência aplaca e conforta, o norte das angústias”(pags 25).

A INTELIGÊNCIA DE CRISTO. Celso Felício Panza. Editora Muiraquitã. 160 páginas. R$ 30,00.

“Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a praticam” – ensina o Evangelho de São Lucas. Fiel a esse princípio, o preeminente magistrado Celso Felício Panza escreveu este "A Inteligência de Cristo", com mensagens que funcionam como um bálsamo ético e moral para muitos instantes nos difíceis tempos de agora, pois, se Cristo foi condenado - sem efetiva comprovação de qualquer crime – por pura inveja dos poderosos, quantos há nos dias correntes, que também são vítimas de um materialismo opressor que, no mais das vezes, busca o poder pelo poder?

O emérito professor e advogado Kleber Miranda Cardoso, no “Prefácio”, enfatiza: “ Com maestria incomum, Panza, em seu notável trabalho, em síntese harmoniosa, destaca não se oporem teologia e filosofia; e, estudioso arguto, com clareza precisa evoca as cinco vias de Tomás de Aquino, além das contribuições universais de inteligência de Sidarta Gautama (Buda), Huxley,Tolstoi, Kant, Gray, Kelsen, Von Ihering, Bobbio, Gandhi Michael Onfray, Leonel Franca, Adholfo Levi, Darwin, Santos Anastásio e Agostinho, Aristóteles, Platão, Laplace, Paulo de Tarso, Fracis Bacon, e tantos mais (...), numa síntese perfeita da ampla dimensão do livro.

Um detalhe interessante na narrativa de Panza: “O comunismo teve seus rudimentos inspirados em alguns doutores da igreja primitiva, sem caráter político, abandonada mais tarde a ideia da tradição evangélica de condenar a propriedade privada, não sem antes, com São Crisóstomo vociferando: “o rico é um ladrão”. E outro importante destaque: “Não consideram muitos a importância, a pesquisa pelo Jesus da história, se prendendo apenas ao Cristo da fé”.

O Messias que alumbra da pena de Panza tem o acento da sabedoria suprema, a unir história, filosofia, psicologia, sociologia, ciência, tecnologia...enfim, um pensar que leve ao humano mais humano. Tanto que a dimensão central da INTELIGÊNCIA DE CRISTO é didaticamente organizada por Panza em bem-aventuranças. A primeira delas contempla “Os Pobres de Espírito”, focalizando aí os simples, os humildes. Deles é o Reino dos Céus. E as seguintes focalizam “os mansos”, “ os que choram”, “os que têm fome e sede de justiça”, “os misericordiosos”, “os puros de coração”, “os pacíficos”, e os “que sofrem perseguição”.

Panza dá ao leitor, a grande possibilidade de abrir “A Inteligência de Cristo” em qualquer página , ao acaso, em qualquer tempo, e logo recolher uma excelsa mensagem, a confirmar o conhecido dito de Machado de Assis, em "A SEMANA": “A cada palavra de lástima, Jesus respondia com uma palavra de esperança”

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ESTA É A OBSERVAÇÃO DE UM FINO INTELECTUAL, CRÍTICO FESTEJADO, A INDICAR A PALAVRA DE ESPERANÇA DE JESUS, QUE NASCE DE NOVO E NOS CONVIDA A REFLETIR E PENETRAR EM SUA INTELIGÊNCIA.