SOBRE UM EMAIL CONFESSIONAL.

Confissão faz o ato confessional personalíssimo subir elevadas cumeadas, cuidadas e amanhadas em especiarias das personalidades, sob o âmbito e na reserva da consciência, nenhuma igual a outra qualquer, intimista, gesto que se interioriza na alma lisa, sem arestas, e assim deve ser, sem máculas, despojada, desvinculada na manifestação do ato.

Cada um crê no que compreende e alcança, não existem cortinas de fumaça, nem véus para a compreensão nos limites das balizas de cada um, nem freios, mas, no caso, história humana de um Cristo histórico, dessa história estamos diante, história que não foi só formal historicamente, formalidade desnecessária para Quem foi único, somente em oralidade ensinando a Lei Moral, como ficou para a memória, nunca profeta, de forma alguma, profetas foram muitos dos que existiram como profetas, e só assim foram lembrados, e anunciaram no Antigo Testamento, o Filho de Deus, o Messias. Isso é história sem admissibilidade de contraditas, pela singularidade e exemplaridade do curso histórico, ciência.

Profetas não têm a marca indelével de serem lembrados como lembrado o signo máximo do Cristo, a "Cruz da Imolação", heroísmo humano sem similar, de Quem era divino, para os que creem sem fronteiras, diante do fato histórico, ou mesmo dos que creem com reservas, dentro de seus possíveis parâmetros de avaliação restrita, compreensíveis e respeitáveis, mas faltos de registro histórico, historiografia, e ainda dos que nada creem, por impossibilidade de alargamento da alma, das fontes espirituais que passeiam em idas e vindas, em contraditórios que esbarram na frieza do sentimento e na impossibildade da percepção.

Profetas nada são diante da grandeza do “Ungido”, profetas não foram ungidos como Rei no ritual da época embora humilde e pobre o Cristo.Um dos muitos sinais,muitíssimos, que não colocam barras de enfrentamento para serem enxergados com singeleza. Profetas não influenciaram, mesmo escrevendo livros sagrados, as fronteiras dos direitos humanos que marcam hoje a humanidade,Revolução Francesa, princípios dos Direitos Humanos listados na ONU, calcados na Lei Moral do Filho de Deus,Jesus de Nazaré, o Cristo, QUE NADA ESCREVEU, atente para este fato,tão desprezado pela inteligência humana. Basta tanto para a singularidade que destoa de qualquer humano.

Jesus de Nazaré, o Cristo, o Ungido, só foi profeta para os muçulmanos, não é boa a indicação.

Mas todos são seus filhos, queiram ou não, são descendentes de David, e Ele assim os quer e assim os criou, como Deus e seu Pai, no mistério da inviolabilidade da inteligência, e nem todos os filhos admiram e se ajoelham diante das relevâncias de seus pais, o que se entende, mesmo pais de sangue, ainda que deles sempre sobrevivam e vivam. Por isso compreende-se tanto sofrimento expiatório no mundo de muitos na jornada existencial, mas que o Pai aceita e perdoa.

O ato confessional é válido em qualquer dimensão explicitado, sempre atinge fronteiras antes não caminhadas por ser confissão, isso basta para redimir qualquer limite não ultrapassado antes.

Aceitar a maternidade do Cristo no Advento, a Virgem, já faz o ato confessional perfeito, coroado de certezas, ainda que veladamente. Nenhum filho se desvincula da história de sua mãe, qualquer retórica contrária é paradoxal.

A confissão por vezes não sabe o que confessa, é próprio desse veículo que embarga e confunde sentimentos, o ato confessional. Não posso aceitar a Mãe de Deus sem aceitá-lo em toda sua dimensão. Se aceito a Virgem aceito sua história e seu Filho como Filho de Deus, não como profeta, com toda a reverência messiânica com que chegou até hoje para marcar o calendário gregoriano.

Antes Dele e Depois Dele, nunca antes ou depois de inúmeros profetas do Antigo Testamento, pequenos e comuns diante de sua grandiosidade e da história, mesmo humana, nada desse passo existiu nem poderia existir. A originalidade não abre portas para o que seja comum entre os homens.

Jesus de Nazaré é único como homem por ser o Filho de Deus e integrar a Santíssima Trindade.

Sobreleva a convergência na divergência pacífica, o reconhecimento da maternidade que a humanidade reverencia, a mãe de Deus que anuncia em suas aparições a mensagem de seu Filho, o Cristo pintado, esculpido, biografado e com história escrita em tantas obras como ninguém mais, em número e qualidade. Abraço Celso

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Para: Celso Felício Panza

Assunto: Re: ESPIRITUALIDADE DO ADVENTO. CRISTO.NATAL.

Chega uma hora que a gente é obrigado a confessar.

Acredito em Jesus. Foi o maior de todos os Profetas. Por uma causa que não sei explicar, acredito em Maria, sua Mãe, da qual sou devoto. Entalhei com minhas mãos uma visão que tenho dela. Quando levei para ser benzida pelo Padre Francisco, perguntei acanhado: "O senhor benze?"

Sua resposta foi imediata. "Você teve um trabalho duro, esta madeira é grande e pesada. Acha que não vou acreditar na sua devoção?" E logo consagrou a imagem, sem muita arte, mas com muita alma que tenho na minha sala desde 1970. Quarenta e cinco anos!

A doutrina de Jesus é a mais perfeita que eu conheço. Sei que morreu crucificado, consta dos Anais de Roma.

Mas quanto à ressurreição, não acredito. Também não acredito no Deus que o Cristianismo católico prega. É coisa de poder humano que quer passar a ser divino. Compreendo, mas não aceito. A igreja queria o poder, e ainda o tem.

Destruíram uma doutrina que poderia salvar o mundo. Observe como é social e politicamente correta.

Consequência? Morreu crucificado!

Poderia continuar indefinidamente, mas iria cansar.

Grande abraço.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/12/2015
Reeditado em 19/12/2015
Código do texto: T5485225
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