Haja Luz!
Luz. Haja luz!
É o imperativo bíblico.
E Prometeu roubou o fogo dos deuses...
São os mitos clássicos.
Entre religiões e mitos a humanidade tenta explicar a sua dependência pela LUZ que ilumina e do FOGO que aquece... desde os primórdios da evolução humana. De um jeito ou outro o homem foi descobrindo formas de produzir calor que lhe abrigasse do frio e iluminação que lhe tirasse do escuro.
O homem utilizou o fogo e o fogo produziu a civilização: fez-se Luz!
Foi com a iluminação que indivíduos se agruparam surgindo os clãs, tribos, aldeias, cidades-estados e grandes impérios.
Surgiram profetas e místicos que se proclamaram: “Eu Sou... a Luz do mundo.”
Em nome da religião se viveu aquela época que alguns denominaram de Idade das Trevas. O homem se voltou para o transcendente almejando uma dimensão mística e obscura. Alguns insatisfeitos olharam para o esplendor de algumas civilizações e buscaram o RENASCIMENTO: a busca por uma ARTE IDEALIZADA despertou a Luz do Conhecimento.
A humanidade buscou a Luz da Razão. A ciência permitiu muitos avanços pós-eletricidade.
A luz elétrica chegou através da iluminação pública levando embora a antiga profissão do “acendedor de lampião”.
Em Barbacena o último resquício desta figura pública faleceu, segundo notícia do jornal “A Noite” de 19/03/1941, Ângelo Stafoli, O Fumaça, cidadão italiano domiciliado na cidade. Por mais de cinquenta anos residindo aqui ele tinha como função a de acendedor de lampião.
Esta função pública é imortalizada no poema de Jorge de Lima que aqui transcrevemos:
“O Acendedor de Lampiões
Lá vem o acendedor de lampião da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à Lua
Quando a sombra da noite enegreceu o poente!
Um, dois, três lampiões acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita: -
Ele que doura a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!"
Que nunca nos falte a Luz do bom senso!
Luz. Haja luz!
É o imperativo bíblico.
E Prometeu roubou o fogo dos deuses...
São os mitos clássicos.
Entre religiões e mitos a humanidade tenta explicar a sua dependência pela LUZ que ilumina e do FOGO que aquece... desde os primórdios da evolução humana. De um jeito ou outro o homem foi descobrindo formas de produzir calor que lhe abrigasse do frio e iluminação que lhe tirasse do escuro.
O homem utilizou o fogo e o fogo produziu a civilização: fez-se Luz!
Foi com a iluminação que indivíduos se agruparam surgindo os clãs, tribos, aldeias, cidades-estados e grandes impérios.
Surgiram profetas e místicos que se proclamaram: “Eu Sou... a Luz do mundo.”
Em nome da religião se viveu aquela época que alguns denominaram de Idade das Trevas. O homem se voltou para o transcendente almejando uma dimensão mística e obscura. Alguns insatisfeitos olharam para o esplendor de algumas civilizações e buscaram o RENASCIMENTO: a busca por uma ARTE IDEALIZADA despertou a Luz do Conhecimento.
A humanidade buscou a Luz da Razão. A ciência permitiu muitos avanços pós-eletricidade.
A luz elétrica chegou através da iluminação pública levando embora a antiga profissão do “acendedor de lampião”.
Em Barbacena o último resquício desta figura pública faleceu, segundo notícia do jornal “A Noite” de 19/03/1941, Ângelo Stafoli, O Fumaça, cidadão italiano domiciliado na cidade. Por mais de cinquenta anos residindo aqui ele tinha como função a de acendedor de lampião.
Esta função pública é imortalizada no poema de Jorge de Lima que aqui transcrevemos:
“O Acendedor de Lampiões
Lá vem o acendedor de lampião da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à Lua
Quando a sombra da noite enegreceu o poente!
Um, dois, três lampiões acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita: -
Ele que doura a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!"
Que nunca nos falte a Luz do bom senso!
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 18/05/2015
UM FELIZ NATAL
REPLETO DE SENSIBILIDADE PELO OUTRO!
_ POETAR_
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