Mensagens que edificam - 123
Por vezes é como uma despedida, um lenço a enxugar uma lágrima que escorre pelo rosto, um aceno e um soluço com um qualquer amargo de desgosto. Tudo não passa de impressão neste processo de divórcio do penoso mundo das convicções sem plausibilidade de real afirmação, ou mesmo que hajam afirmativas, as mesmas se esgotam quando incontestes provas trazem à lucidez a exata percepção do quanto lutamos tentando transformar o sim em não. É possível que a esta altura já tenhamos brigado com o mais renitente remanescente de um compêndio de informações que nos entorpeceram numa lamúria resistente aos apelos mais lógicos e menos, ou nada, concordantes com as loucas manifestações de insanos ritos, que pela longa tradição e inconsistentes vernáculos prevaleceram até mesmo em gerações e épocas consideradas iluminadas. Todavia, o real iluminismo, não o de trivial apelido e datação que simplesmente referenda um período da história, acontece de maneira particular e não coletiva, considerando que as grandes descobertas foram e são privilégio de uma minoria esmagadora, que nesta menção contraria o que deveria ser maioria, mas não é e nunca será, por isso esta inconveniência de uma diferença que precisa ser encarada como uma deferência exalta os que contra quase tudo e quase todos manifestam o seu livre direito de pensar, agir e se expressar.