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O APAGÃO DO WHATSAPP
O APAGÃO DO WHATSAPP
A partir de zero hora da quinta, 17, desabou rebuliço feio em todo o País. Até o caso do impeachment da presidente perdeu força na mídia para outro prato do dia. E tudo se deu porque uma juíza, em São Bernardo do Campo, determinou o bloqueio do tal serviço de comunicação do Whatsapp, ou Sapsapp, sei lá o quê. Menino, o rebu comeu foi de esmola.
WhatsApp pode ser nome inglês, e o é, com significação arrevesada, todavia a popularidade dessa geringonça passou a ser essencialmente uma idiotia brasileira. Nunca vi tanta encrenca estampada na imprensa quanto essa ocorrida com a repercussão da medida judicial da 1ª Vara de São Bernardo.
Tudo virou um arranca-rabo da moléstia! Foi um deus-nos-acuda. Emissoras de rádio e televisão não paravam de noticiar o acontecido. E pesquisas de opinião, no ar, com mocinhas em petição de histeria, reclamando da falta do instrumento tão utilitário.
Por receber corda de amigos este um, aqui, também já se engraçava para incluir no serviço da telefonia o tal do WhatsApp. Entretanto, com a paranoia que o bloqueio suscitou, já estou caindo dos quartos. Penso que não vou botar mais fuzuê na minha vidinha quase pacífica.
É!... A coisa é séria. Gajos e moçoilas, por aí, não dão sossego a si por causa desse bicho modernoso de comunicação. E, como diz o anexim, “quem nunca comeu mel, quando come se lambuza”.
Declino da vontade de me lambuzar com um trenzinho que mexe tanto com o emocional das pessoas. O sujeito se fanatiza com a coisa, vai ao extremo. Existem marmanjos, veneráveis mães de família e gurias apaixonadas que se viciam na invenção grátis e boazinha dos gringos. Deus me livre de cair nessa alucinação.
Quem me deu corda para adquirir a engenhoca do Whatsapp, que me perdoe. Mas o frisson que vi e ouvi mundo afora, por conta desse bendito bloqueio da juíza, me botou sal na moleira. Não digo que, um dia, não adira à novidade que virou paranoia, mas vou pensar duzentas vezes antes. Por ora, continuo antiquado, quadrado, sem o uso do bicho modernoso.
Já contei da moça que vi, num restaurante, empunhando prato com a mão direita e com o celular amarrado no ouvido esquerdo. Ela veio do self-servise, almoçou o tempo todo de ouvido pregado ao celular, então vice-versa. E assim fez ao voltar para ir quitar a despesa.
O apagão do WhatsApp, ou blecaute, já liberado pela mesma Justiça que o bloqueou, me faz refletir. Vou protelar, procrastinar, não entro já, já para esse negócio. Economia de tostões eu não farei. Mas, e a minha saúde mental e social? Por enquanto, adio meu holocausto: não entrarei para a grei dos viciados e idiotas da tecnologia.
A telefonia das privatarias tucanas vai me continuar limpando o bolso, e limpa mesmo. Pagamos uma fábula para ter celular. Porém com um bicho desses – o tal Whatsapp – no patamar dos olhos, com certeza, irei jogar no lixo o meu parco e já sambado equilíbrio emocional.
Meu anseio é espaço para o convívio interpessoal, gente à testa, o cara a cara, o frente a frente. Quero mais é gente no olhar, fala de humanos nas orelhas, ao vivo, e não só virtual blá-blá-blá de meras utopias, a me azucrinar 24 horas ao dia.
WhatsApp pode ser nome inglês, e o é, com significação arrevesada, todavia a popularidade dessa geringonça passou a ser essencialmente uma idiotia brasileira. Nunca vi tanta encrenca estampada na imprensa quanto essa ocorrida com a repercussão da medida judicial da 1ª Vara de São Bernardo.
Tudo virou um arranca-rabo da moléstia! Foi um deus-nos-acuda. Emissoras de rádio e televisão não paravam de noticiar o acontecido. E pesquisas de opinião, no ar, com mocinhas em petição de histeria, reclamando da falta do instrumento tão utilitário.
Por receber corda de amigos este um, aqui, também já se engraçava para incluir no serviço da telefonia o tal do WhatsApp. Entretanto, com a paranoia que o bloqueio suscitou, já estou caindo dos quartos. Penso que não vou botar mais fuzuê na minha vidinha quase pacífica.
É!... A coisa é séria. Gajos e moçoilas, por aí, não dão sossego a si por causa desse bicho modernoso de comunicação. E, como diz o anexim, “quem nunca comeu mel, quando come se lambuza”.
Declino da vontade de me lambuzar com um trenzinho que mexe tanto com o emocional das pessoas. O sujeito se fanatiza com a coisa, vai ao extremo. Existem marmanjos, veneráveis mães de família e gurias apaixonadas que se viciam na invenção grátis e boazinha dos gringos. Deus me livre de cair nessa alucinação.
Quem me deu corda para adquirir a engenhoca do Whatsapp, que me perdoe. Mas o frisson que vi e ouvi mundo afora, por conta desse bendito bloqueio da juíza, me botou sal na moleira. Não digo que, um dia, não adira à novidade que virou paranoia, mas vou pensar duzentas vezes antes. Por ora, continuo antiquado, quadrado, sem o uso do bicho modernoso.
Já contei da moça que vi, num restaurante, empunhando prato com a mão direita e com o celular amarrado no ouvido esquerdo. Ela veio do self-servise, almoçou o tempo todo de ouvido pregado ao celular, então vice-versa. E assim fez ao voltar para ir quitar a despesa.
O apagão do WhatsApp, ou blecaute, já liberado pela mesma Justiça que o bloqueou, me faz refletir. Vou protelar, procrastinar, não entro já, já para esse negócio. Economia de tostões eu não farei. Mas, e a minha saúde mental e social? Por enquanto, adio meu holocausto: não entrarei para a grei dos viciados e idiotas da tecnologia.
A telefonia das privatarias tucanas vai me continuar limpando o bolso, e limpa mesmo. Pagamos uma fábula para ter celular. Porém com um bicho desses – o tal Whatsapp – no patamar dos olhos, com certeza, irei jogar no lixo o meu parco e já sambado equilíbrio emocional.
Meu anseio é espaço para o convívio interpessoal, gente à testa, o cara a cara, o frente a frente. Quero mais é gente no olhar, fala de humanos nas orelhas, ao vivo, e não só virtual blá-blá-blá de meras utopias, a me azucrinar 24 horas ao dia.
Fort., 18/12/2015.