Esperando Por Mim (Parte II)?

Eu não lembro se eu já escrevi esse texto em algum lugar, mas como acho que já. - Então, vamos para a 2ª parte dele.

A minha mãe, me enche muito o saco, sabe? - Mesmo sem fazer nada, ela grita comigo.

E eu pensei: Isso é muito bom, sabe? - Pois, pelo menos, não repito os mesmos erros com os meus filhos.

Eu odeio ver as entrevistas com o João Gordo, sabe?

Ele virou um cuzão depois, que, operou e não tá no mesmo ritmo dos Ratos de Porão. - É o Rodolfo sem a conversão de cada mão na cabeça de cada dia.

Falando que crack vicia e tal. - Velho, além de usar drogas, estudei sobre, há muitos anos atrás. - O efeito do crack, somente dura pouco. 30 segundos.

Não significa que você vai viciar nele ou, vai dormir no cocô. A borra dele, não é feita de nicotina pra viciar.

É o que eu falo: Vai oferecer drogas pra alguém sem estudo ou, sem preparo psicológico. - Você vai se foder bonito.

Isso me faz pensar no livro novo da Mariane que vai sair.

E ainda bem, que ela, começou nas drogas antes de mim. Senão, eu tava fodido nessa ''Biografia Andressa Urach'' do caralho.

Ela, começou nas drogas com 13 ou, 14 anos. Já eu, com 16. - E eu, sou um ano mais velho. Pelo menos, não vai estar lá:

''Eu tinha um amigo que se chama Victor, o conheci com 6 anos de idade. E ele, foi o responsável por me oferecer drogas''.

Eu comecei nas drogas bem tarde, muito tarde. A Mariane, era uma das populares do colégio. - Enquanto, eu era o bolinadinho.

Comecei com os antidepressivos, só no meu final do Colegial:

15 anos = Bebidas alcoólicas.

16 anos = Antidepressivos;

17 anos = Lança-perfume;

18 anos = Cigarros\Primeira overdose de remédios.

19 anos = Misturei tudo.

20 anos = Idem.

21 anos = Maconha\Meia overdose (remédios)

Sim, meu histórico com drogas começou tarde, mas, já fiz várias loucuras. - Tenho uma e meia overdose no currículo.

E não reclamo de nada, pois eu, sempre quis isso desde adolescência e, desde a época de colégio.

Já a Mari, tem um histórico pequeno, porém, ela é bem louca.

Dentre todos nós, ela era a mais fodida e fodeu com todos nós.

Principalmente, comigo. - Me traumatizando com a maldita conversão.

Por isso, não gosto de reflexões e digo: Ainda bem, que, eu leio muito e estudo muito. Porque senão, eu tava fodido.

A única coisa que eu tenho medo que meus filhos cometam, é o suicídio. - Já drogas, é por opção deles.

E João, o único perigo da Heroína, é você ficar aidético.

Ninguém manda você ter todos os vícios.

Comia pra caralho e usava tudo, seu porra! - Se fodeu.

Agora, não vem dar lição de moral nos outros. - Porque, nem todo mundo, parece um suíno como tu.

Aliás, não culpo só a Mari por ter fodido a minha vida. Até porque, ela nunca foi preconceituosa comigo, pelo menos.

Sei lá, né? Hoje, lá no púlpito da igreja, ela deve usar o livro de Levítico e Paulo para me julgar:

''Os deficientes não vão para o céu, pois, têm a alma podre e são filhos do Diabo''.

Aliás, ela e a ((MiH)), sei lá. - A Mirian ficou meio louca depois que começou a dar ensinamento para as crianças.

Mas pelo menos, a Mari, não me enche o saco, às 7 horas da manhã.

Enfim, por falar nisso, eu falei que encontrei a ((MiH)) na Overboard?

É pois, é. Se as minas que eu pedi pra ficar, viraram vendedoras de lojas de surf no futuro. - Eu tô fodido?

Essa pergunta é que pode ser considerada uma afirmação, também. E levada como reflexão.

Mas ainda bem, que eu sou estudado.

Pra não cair em histórias de vida sensacionalistas e burras.

Como a do Rodolfo, João Gordo e, Mariane Soares.

Vitts
Enviado por Vitts em 18/12/2015
Reeditado em 18/12/2015
Código do texto: T5483778
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