RIO DOCE- ANTES QUE A NATUREZA MORRA
O RIO DOCE- ANTES QUE A NATUREZA MORRA-2
OBS; PUBLICADO NO LINKEDIM
Até que apareça o brilho do sol, acenda uma vela para clarear a escuridão (Confucio).
A caminho da Escola Agrotecnica de Santa Teresa onde fazia uma curso de Iniciação Agrícola: isso foi de 1957-1963. Nesta época a bacia do Rio Doce, já apresentava sinais de assoreamento e erosão. Por 7 anos consecutivos viajei de trem pelo Vale e já se podia notar a ação destruidora humana pelo assoreamento e erosões visíveis. Já se notava também formação de alguma ilhas e bancos de areia.
Recentemente, viajei e filmei os estragos do rejeito das Usinas da Samarco no trecho Governado Valadares –Colatina. O que vi, foi coisa de assustar.
“A bacia do rio Doce situa-se na região sudeste brasileira, compreendendo uma área de drenagem de 83.400 km², sendo que 86% pertencem ao estado de Minas Gerais e 14% ao Espírito Santo. A região abrange cerca de 222 municípios.[1]
“As nascentes do rio Doce estão em Mincia muito as Gerais, nas serras da Mantiqueira e do Espinhaço, sendo que suas águas percorrem 853 km até atingir o oceano Atlântico no povoado de Regência, no Espírito Santo”.[1]
“Os principais afluentes do rio Doce são os rios do Carmo, Piracicaba, Santo Antônio, Corrente Grande, Suaçuí Pequeno,Suaçuí Grande, São José e Pancas (margem esquerda); rio Casca, Matipó, Caratinga/Cuieté, Manhuaçu, Guandu e Santa Joana (margem direita). As vazões médias na bacia são maiores nos afluentes de margem esquerda, nos trechos alto e médio (15 até 35 l/s km²). Por outro lado, a região de menores vazões médias específicas (0onteo5 a 10 l/s km²) corresponde à bacia do Suaçuí Grande.”[1]”-
Fte: Wilkipédia
Também, convivi com este caudaloso Rio, quando estudava na Escola Agrícola de Itapina (Colatina), atravessava-o de balsa, pelo menos quatro vezes por ano.
Durante o tempo que estive ali, presenciei um desastre com um avião teço-teco que mergulhou no seu leito por ocasião de muita névoa no local.
No inicio desta tragédia apocalíptica, viajei na sua margem esquerda de Baixo Guandu a Governador Valadares. Fotografei e filmei onde se podia ver o mar de lama a escorrer em direção à sua foz em Regencia(ES).
Muito se tem que fazer para minimizar este mega impacto ambiental, jamais ocorrido no Brasil.
O Instituto Terra dirigido pelo fotografo Sebastião Salgado já se colocou à disposição do governo para iniciar uma série de ações ambientais para socorrer e reabilitar este Rio. Sei que, apesar de não o conhecer e ter conversado com ele, muita coisa deve ser planejada inicialmente para salvar as minas e afluentes. Milhões de árvores deverão ser plantadas ao longo de sua bacia afim de funcionar como filtro(mata ciliar) na contenção de chuvas. Terraceamentos devem construídos em áreas com declive.
Todas as medidas citadas deverão ser colocadas em prática em tempo Record afim de evitar que o Rio Doce, o qual permite a vida de milhares de pessoas das cidades e povoados de seu entorno, não venham sofrer mais impactos.
NOTA DO AUTOR: As populações ribeirinhas e das grandes cidades de sua margens deverão fazer o dever de casa: não jogar lixo, substancias químicas, esgotos, ou qualquer coisa que venha piorar a qualidade da água.
Vou fazer uma visita ao Instituto Terra, afim de conhecer o projeto e oferecer a minha experiência de trabalho em prol das populações locais e do Rio.
Denunciar
Antonio Teles Zimerer
Redigida por
Antonio Teles Zimerer
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Até que apareça o brilho do sol, acenda uma vela para clarear a escuridão (Confucio).
A caminho da Escola Agrotecnica de Santa Teresa onde fazia uma curso de Iniciação Agrícola: isso foi de 1957-1963. Nesta época a bacia do Rio Doce, já apresentava sinais de assoreamento e erosão. Por 7 anos consecutivos viajei de trem pelo Vale e já se podia notar a ação destruidora humana pelo assoreamento e erosões visíveis. Já se notava também formação de alguma ilhas e bancos de areia.
Recentemente, viajei e filmei os estragos do rejeito das Usinas da Samarco no trecho Governado Valadares –Colatina. O que vi, foi coisa de assustar.
“A bacia do rio Doce situa-se na região sudeste brasileira, compreendendo uma área de drenagem de 83.400 km², sendo que 86% pertencem ao estado de Minas Gerais e 14% ao Espírito Santo. A região abrange cerca de 222 municípios.[1]
“As nascentes do rio Doce estão em Mincia muito as Gerais, nas serras da Mantiqueira e do Espinhaço, sendo que suas águas percorrem 853 km até atingir o oceano Atlântico no povoado de Regência, no Espírito Santo”.[1]
“Os principais afluentes do rio Doce são os rios do Carmo, Piracicaba, Santo Antônio, Corrente Grande, Suaçuí Pequeno,Suaçuí Grande, São José e Pancas (margem esquerda); rio Casca, Matipó, Caratinga/Cuieté, Manhuaçu, Guandu e Santa Joana (margem direita). As vazões médias na bacia são maiores nos afluentes de margem esquerda, nos trechos alto e médio (15 até 35 l/s km²). Por outro lado, a região de menores vazões médias específicas (0onteo5 a 10 l/s km²) corresponde à bacia do Suaçuí Grande.”[1]”-
Fte: Wilkipédia
Também, convivi com este caudaloso Rio, quando estudava na Escola Agrícola de Itapina (Colatina), atravessava-o de balsa, pelo menos quatro vezes por ano.
Durante o tempo que estive ali, presenciei um desastre com um avião teço-teco que mergulhou no seu leito por ocasião de muita névoa no local.
No inicio desta tragédia apocalíptica, viajei na sua margem esquerda de Baixo Guandu a Governador Valadares. Fotografei e filmei onde se podia ver o mar de lama a escorrer em direção à sua foz em Regencia(ES).
Muito se tem que fazer para minimizar este mega impacto ambiental, jamais ocorrido no Brasil.
O Instituto Terra dirigido pelo fotografo Sebastião Salgado já se colocou à disposição do governo para iniciar uma série de ações ambientais para socorrer e reabilitar este Rio. Sei que, apesar de não o conhecer e ter conversado com ele, muita coisa deve ser planejada inicialmente para salvar as minas e afluentes. Milhões de árvores deverão ser plantadas ao longo de sua bacia afim de funcionar como filtro(mata ciliar) na contenção de chuvas. Terraceamentos devem construídos em áreas com declive.
Todas as medidas citadas deverão ser colocadas em prática em tempo Record afim de evitar que o Rio Doce, o qual permite a vida de milhares de pessoas das cidades e povoados de seu entorno, não venham sofrer mais impactos.
NOTA DO AUTOR: As populações ribeirinhas e das grandes cidades de sua margens deverão fazer o dever de casa: não jogar lixo, substancias químicas, esgotos, ou qualquer coisa que venha piorar a qualidade da água.
Vou fazer uma visita ao Instituto Terra, afim de conhecer o projeto e oferecer a minha experiência de trabalho em prol das populações locais e do Rio.
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Antonio Teles Zimerer
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Antonio Teles Zimerer