Adeus às Ilusões

Estava meio jururu ontem, ainda me restabelecendo de uma gripe forte, pessimista, quando intefonaram avisando que alguém de Arcoverde deixara uma encomenda para mim na portaria. Não fui logo buscar, pensei que se tratava dos jornais de cidade que sempre mandam para mim. Só mais tarde, quando meu neto voltou do colégio, pegou a dita encomenda. Não era jornais, mas, para minha surpresa, era uma cópia em CD do filme "Adeus às Ilusões". No mesmo instante que rece3bi, satisfeito, mesmo com as pernas bambas, para colocar no vídeo e assisti ao filme. Foi um santo remédio para o resto da gripe, parou tosse, parou corisa, nem sinal de asma apareceu. Adoro esse filme, um filme romântico mesmo que o fim seja meio triste, mas é emocionante.

É a história de um grande amor entre uma pintora, uma mulher livre e um espanto para os padrões de uma cidade interiorana dos EUA, e um sacredote episcopal, papéís vividos por Elizabeth Taylor e Richard Burton (um dos onze filmes que a dupla estrelou juntos, para mim o melhor). Um amor caliente, irressitível, irreprimível, coisa da pele, paixão, tesão, amor demais. Amor que desafia preconceitos, tabus e até o bom senso, além de todo tipo de circustâncias adversas. Aquele pecado gostoso e prazeroso que vale enquanto dura. É claro que no final o sacrdote renuncia a esse amor, é casado, é diretor de uma escola, tem compromissos com a sua fé,então renuncia a mulher e ao grande amor e vai embora do lugar. Vai se entregar apenas a fe e ser infeliz.

Adoro a cena final, quando o sacredote vai embora, no carro no topo do monte, ele desce e olha para baixo e vê a pintora pintando ele olha para ela, ela olha para ele, dizem tudo comos olhos, é o fim de um grande amor mas que sempre permanecerá em suas mentes e corações, ele entra no carro e vai embora e a música do filme explode,linda, talez a música mais bonita de filmes românticos do cinema. Quem não assistiu, assista. Que já assistiu reveja. O amor é lindo, mesmo quando não dá certo. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 16/12/2015
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