SÓ A BOLA FOI JUSTA!
No ano que está se findando podemos dizer que foi só de alegria no futebol. De um lado, nossos times profissionais do coração foram bem justos na distribuição de títulos. Não houve aquela mesmice de vários títulos ficarem com um time só. Santos, campeão paulista. Corinthians campeão brasileiro. Palmeiras, campeão da Copa do Brasil. Vasco, campeão carioca. De outro lado, continuamos a praticar aquele futebolzinho ‘peladeiro’ durante o ano, obedecida, naturalmente, as nossas limitações técnicas e físicas.
Entretanto, o ano de 2015 em termos de estabilidade política foi um desastre total. Políticos presos, outros sendo afastados do cargo, prefeito recebendo perseguições da Câmara. Ou seja, o povo só ficou vendo os desmandos e nada pôde fazer. Resultado, uma economia aos cacos. Investidores afastados e esperando que algo aconteça para que o Brasil volte a ser uma Nação confiável. Coisa que, aos mais pessimistas, não acontecerá tão cedo, em face da podridão existente nos movimentos institucionalizados que, sem sombra de dúvidas, só existem para atender interesses de minoria.
Mas, nós que somos do povo e que temos aspirações pessoais temos de ir fazendo aquilo que nossa consciência permite, mas não abrindo mão daquilo que for possível para alavancar a força de impulso necessária para frear essas intenções pouco ortodoxas dos políticos.
Ficar atento aos movimentos e entender até aonde eles podem contribuir para que o Brasil comece um ano novo com possibilidade de se estabilizar em termos de acertos econômicos e políticos, sem que isso signifique dar o Brasil para outros aventureiros.
O futebol, mais uma vez, foi o ingrediente que nos fez resistir em termos psicológicos, em que pese nele também existir as máculas que afastam os critérios de moralidades.
O que importa é que Deus soube dar a cada torcedor o seu quinhão de alegria, distribuindo de forma equilibrada os títulos nacionais e regionais.
Não podemos afirmar que encerraremos o ano de forma menos melancólica, visto que de nada adianta ter uma alegria passageira e ficar sofrendo pelo resto do ano. Assim, o nosso real desejo é de que para o ano de 2016 as coisas possam ser mais tolerantes, que os políticos respeitem aos princípios comezinhos da moralidade pública.
Que, essa saraivada de escândalos deflagrados neste ano seja como uma espécie de pavio aceso para as coisas impuras da política. Sabendo-se que a ‘bomba’ pode explodir a qualquer momento, quem sabe os políticos não repensem em seus métodos ferozes de defender os próprios interesses?