Grosso do Beição

Na vida é comum a gente se envaidecer. Quem não sente uma vaidadezinha? Acho que todos. Da mesma forma em algum momento escancaramos algum tipo de vaidade. É humano, o anormal seria a pessoa sem completamente indiferente à vaidade. O errado é extrapolar e ficar refém da vaidade.

Tenho um defeito, embora goste demais de minhas duas filhas e dos meus dois netos (uma neta e um neto), eu nunca os elogiei publicamnte. Não sei fazer isso, fico constrangido, n~~ao sei chegar na roda de amigos e nem em lugar nenhum e fazer comercial deles, falar de seus feitos, vitórias, talentos, enfeitar o maracá deles. A minha vaidade em relação a eles permance icógnita, anônima, secreta, fica comigo mesmo. Nem a eles faço elogios, acho que se fizer é com os olhos. É um defeito meu, admito, não custa a pessoa elogiar um filho ou um neto, principalmente quando eles merecem. Tem mais: quando alguém os elogia na minha presença corto o papo. É coisa minha. Também não gosto de receber elogios escancarados, aprecio mais gestos de solidariedade no momento certo e que sejam discretos. Há várias formas de você reconhecer o valor das pessoas que não seja o elogio de corpo presente.

Mas o pior de minha parfte é que também não tolero quena minha presença alguém fique elogiando e bando filhos e netos, exagerando no QI deles, vitórias, feitos... Detesto esse tuipo de papo e babação familiar. Chego a ser grosso (novidade!): - Olha, cara, como teus filhos existem milhões no mundo. Tdos têm seus méritos não precisa elogiar. Grossura? Admito. E quando entram no item beleza, aí eu engrosso de vez, divirjo porque conheço todos e sei que se trata de exagero. Da mesma forma engrosso quando alguém começa a se autoelogiar se dizendo bambambã ou Dom Juan. Rasgo a fantasia dele, no ato. Prefiro papo alegre, piadas, brincadeiras, humildade. Detesto eleogios ou autopromoção. Sou mesmo um véio grosso do beição. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 15/12/2015
Código do texto: T5480817
Classificação de conteúdo: seguro