Alerta geral ! Balú fugiu ! Onde está o cachorro? Procura que procura…ninguém sabe,ninguém viu.Assobios,berros,chamados…nada.O cachorro não late,não responde e não aparece. Único jeito…pegar o carro e sair por aí,pelas chácaras atrás do bicho. Tarde indo embora,escurecendo… e nada do labrador. Os vizinhos mais conhecidos sinalizavam que não com a cabeça.
- Não…Balú não esteve por aqui.
Só podia ser cadela…só podia ser cio.O negão quatro patas,preto que nem breu,estava enrabichado em alguma chácara,pomar ou algum quintal com cadela no cio.Minha cunhada já se desesperando…Bronca sobrando pra tudo quanto era lado e pra todo mundo. Tudo era motivo da fuga canina : filhos descuidados,portões abertos…alguém tem culpa…há que achar um culpado. Eu só de longe, fazendo um esforço enorme para me isolar da situação,enquanto a família toda se desmembrava caminhando pelo condomínio de chácaras.
Cachorros negros ? Acharam varios pelas avenidas e ruas do bairro ,da mesma raça e tamanho,mas não da mesma cor.Todos eram labradores brancos ou amarelos. Negão retinto que nem Balú ? Nenhum.
De repente…a luz se manifestou.O entregador de rações disse ter visto no quarteirão atras da chácara,um cachorro preto, luzidio,grande e feliz,cercado de um bando de cadelinhas no cio. Minha cunhada pegou o carro e zarpou que nem sputinik .
- Hááá…mas ele me paga. Safado,sem vergonha…vai pro xilindró da horta quando chegar em casa.
Vinte minutos depois o carro da minha cunhada entra pela chácara com Balú correndo desorientado pelas laterais,latindo para as rodas que giravam no gramado pedregoso. Balú voltou…resfolegante…destrambelhado,levando bronca mas feliz que só !
Para evitar novas fugas,Balú foi pro xilindró. Pensei comigo...ora…algumas horinhas lá no cercadinho da horta,não seria mal. O cachorro ia descansar de uma tarde de farra,feito xeique no harém,e com boas lembranças.
Não resisti…fui conferir de perto! Fui visitar Balú no xilindró da horta e fotografei o bicho. Pode ter sido impressão…mas senti um ar sarcástico no jeito que Balú me olhou. O negão retinto e peludo,parecia me dizer :
- Foi boooooooommmmm !
MAAT / 2015
- Não…Balú não esteve por aqui.
Só podia ser cadela…só podia ser cio.O negão quatro patas,preto que nem breu,estava enrabichado em alguma chácara,pomar ou algum quintal com cadela no cio.Minha cunhada já se desesperando…Bronca sobrando pra tudo quanto era lado e pra todo mundo. Tudo era motivo da fuga canina : filhos descuidados,portões abertos…alguém tem culpa…há que achar um culpado. Eu só de longe, fazendo um esforço enorme para me isolar da situação,enquanto a família toda se desmembrava caminhando pelo condomínio de chácaras.
Cachorros negros ? Acharam varios pelas avenidas e ruas do bairro ,da mesma raça e tamanho,mas não da mesma cor.Todos eram labradores brancos ou amarelos. Negão retinto que nem Balú ? Nenhum.
De repente…a luz se manifestou.O entregador de rações disse ter visto no quarteirão atras da chácara,um cachorro preto, luzidio,grande e feliz,cercado de um bando de cadelinhas no cio. Minha cunhada pegou o carro e zarpou que nem sputinik .
- Hááá…mas ele me paga. Safado,sem vergonha…vai pro xilindró da horta quando chegar em casa.
Vinte minutos depois o carro da minha cunhada entra pela chácara com Balú correndo desorientado pelas laterais,latindo para as rodas que giravam no gramado pedregoso. Balú voltou…resfolegante…destrambelhado,levando bronca mas feliz que só !
Para evitar novas fugas,Balú foi pro xilindró. Pensei comigo...ora…algumas horinhas lá no cercadinho da horta,não seria mal. O cachorro ia descansar de uma tarde de farra,feito xeique no harém,e com boas lembranças.
Não resisti…fui conferir de perto! Fui visitar Balú no xilindró da horta e fotografei o bicho. Pode ter sido impressão…mas senti um ar sarcástico no jeito que Balú me olhou. O negão retinto e peludo,parecia me dizer :
- Foi boooooooommmmm !
MAAT / 2015