A CORAGEM DA FÉ
Aclibes Burgarelli

Em primeiro lugar, ao se refletir sobre o título “Coragem da Fé”, é necessário formar plena consciência do que a expressão FÉ representa e, de que maneira é possível TER FÉ. A consciência que se deve formar não tem nada a ver com a consciência que se forma a respeito de algo que tem forma. Por exemplo, consciência de que o fogo é perigoso. Não, não é essa consciência que se relaciona com um objeto, mas a consciência isenta de influências físicas ou humanas; influências do corpo físico ou da vida carnal. Trata-se, sem dúvida, de tarefa muito difícil, por causa das amarras que impedem pensamentos metafísicos, tal como âncora que impede o navio de ganhar a imensidão do mar.

O que se encontra, a respeito de informação dos termos “coragem” e “fé”, são explicações voltadas a determinadas práticas do ser humano, por exemplo: fé Cristã, fé muçulmana; fé quanto a um resultado pretendido etc.. Essas informações tomam o resultado como se fosse a causa; por isso, não servem.

Se as explicações que tomam a consequência como causa não servem, qual o primeiro passo que deve ser dado, para formação de um campo de consciência (um campo quântico) seguro?

O primeiro passo, seguro, é seguir a orientação de um “PRINCÍPIO”, porque todo princípio, todo postulado, refere-se à a essência, ao âmago de um fenômeno, ou seja essência de tudo o que surge como ideia. Princípio é o UNO no DIVERSO (daí a palavra universo), isto é a unidade na diversidade.

Todas as explicações dadas pelos métodos de escolaridade (fé Cristã, fé muçulmana etc.), que tomam a consequência como causa, estão no plano da diversidade e não servem, porque o que, de fato serve, é o PLANO DA UNIDADE. A unidade permanece; a diversidade, muda.

Pois bem, é qual o princípio que se deve adotar para iniciar a formação de conhecimento espiritual da palavra FÉ, considerando-se a expressão “CORAGEM DE TER FÉ”?

O princípio está representado pela palavra ‘SENTIMENTO”. A partir do sentimento chegar-se-á ao entendimento do que é FÉ.

Popularmente, sentimento de fé significa "confiança", "crença", "credibilidade". Entretanto, a fé deve ser considerada um sentimento “sui generis”, ou seja SENTIMENTO DE TOTAL ENVOLVIMENTO. Não total envolvimento com as coisas do mundo, mas sentimento fora dos padrões humanos de aquisição do conhecimento humano. O sentimento de total envolvimento se refere à METAFÍSICA; está além da física.

Alguns estudiosos ensinam que ter fé implica em atitude contrária à dúvida e está intimamente ligada à confiança. Em algumas situações, como problemas emocionais ou físicos, ter fé significa ter esperança de algo vai mudar de forma positiva, para melhor. Essas explicações não satisfazem, porque se relacionam com estruturas físicas e próprias dos pensamentos humanos. E o que é pior: são egoístas, isto é “algo vai mudar para melhor, mas para mim” E mais, mudar significa substituir um estado anterior, por outro, sem alteração da vida humana. O enfermo, por exemplo, poderá ter fé para o desejo de cura, e tão somente, sem se preocupar da causa pela qual esteve enfermo e até que ponto ele contribuiu para a enfermidade.

Refletir a respeito da etimologia da palavra é um bom caminho para melhor compreensão. De acordo com a etimologia, a palavra fé tem origem no Grego "pistia" significa acreditar; no Latim, "fides" significa estado de fidelidade, ser fiel a. Anote-se que, etimologicamente, há limitação quanto à extensão do conceito, de modo que também não serve exatamente. Se a noção é acreditar, ficam sem explicação acreditar em que? Se significa ser fiel, ser fiel em relação a quem ou a que e porque?

No contexto religioso tenta-se atrair o sentido do termo fé para regras humanas, religiosas, ditadas para governo da conduta dos fiéis. Assim, para os religiosos, a fé é uma virtude daqueles que aceitam como verdade absoluta os princípios difundidos por sua religião. Ter fé em Deus é acreditar na sua existência e na sua onisciência. A fé é também sinônimo de religião ou culto. Por exemplo, quando falamos da fé cristã ou da fé islâmica.

Retome-se agora, para se adentrar nas considerações a respeito do princípio sentimento de fé, sentimento não proveniente das sensações de uso, gozo e práticas humanas, mais relacionadas com o corpo físico do que com a espiritualidade, com o sentimento metafísico. Sentimento metafísico que não vibra no padrão físico; aliás não é compatível com o padrão físico, porque é a unidade na diversidade.

Diante desse quadro fica bem mais apropriado pensar na existência de um “estado anterior”, da vida humana. Um estado crítico que abala esse estado anterior da vida humana. Um estado posterior que surge no exato momento em que desaparece os efeitos do estado anterior da vida humana. Reflita sobre o seguinte esquema para exata compreensão.


a) Estado da vida humana: desejos, vontades, querer, egoísmo.

b) Momento de crise que abala e faz desaparecer o Estado de prevalência da carne sobre o espírito (o estado “a” desaparece)

c) Ocupação espiritual de “estado posterior”, pelo qual o espírito se sobrepõe à matéria. Este "estado" é absolutamente independente; não se vincula ao anterior. O anterior não é causa do estado metafísico.


Se virtude é uma qualidade de conduta do ser humano, no tocante à adaptação perfeita entre os princípios morais e a vontade humana, essa adaptação, em verdade, deve ser entendida com o sentido de existência de “um estado anterior” e ”um estado posterior, subsequente” sem elo de ligação, sem nexo etiológico de causa e efeito; estado posterior na condição de sentimento que está além dos dados físicos, isto é, metafísico.

O “estado anterior” no exemplo mostrado na pirâmide é o conjunto de desejos, de experiências materiais, de dedicação egoísta, de julgamentos inadequados, de poder, de busca da fortuna. Ocorre que nada é permanente no curso da vida humana, exceto a UNIDADE, o ESPÍRITO. Assim é certo que situações mudam, alteram-se e desaparecem. Se, por qualquer razão, um colapso provoca ruptura e total “destruição” desse estado anterior, sem expectativa de salvação, diz-se que, na conformidade das Leis Divinas, “fez-se uma limpeza plena de toda sujeira humana”. O terreno ficou limpo e apto para o plantio da semente do AMOR, AMOR À DEUS PLENAMENTE, sem vínculos egoístas, sem barganhas, sem promessas vãs e assim por diante.

Nesse exato momento, se o ser humano é tocado por essa realidade, fica-lhe à disposição o remédio Divino da cura. Este remédio tem o nome de FALAR COM DEUS. Se o desvalido estiver imbuído de sentimento puro, sem vínculos com sentimentos passados e estar em plena consciência de que tudo acabou, que nada mais lhe resta, esse é o momento do milagre da Fé, porque, nesse momento, tem-se o sentimento de que nada é importante, a não ser aquele Deus que sempre ficou à margem dos momentos de vida.

O estado posterior, isto é, o “estado de fé”, surge para ocupação do vazio deixado por causa do desaparecimento do “estado anterior”. Essa adaptação ocorre no exato momento em que se rompem os elos de uma conduta humana, a qual, porque esteve presa, não vislumbrava a verdade Divina.

Jesus, através de palavras Divinas alertou para o caminho da Verdade e da Vida, para se chegar ao Pai; portanto, exortou a necessidade da substituição do “estado anterior”, de vícios e desregramentos, por “estado subsequente” de aceitação do caminho das palavras legadas. Aceitação COM CORAGEM DO TESTEMUNHO DA FÉ, porquanto, apesar de intimamente ser sentida e considerada verdadeira a exortação de Jesus, a vergonha de testemunhar a aceitação de Jesus é o vírus covarde que contamina o caminho da fé e cobre os seres humanos de vergonha.

A contaminação decorre da influência das vontades e desejos egoístas da vida humana. Por conseguinte, há que se ter CORAGEM PARA TESTEMUNHAR A FÉ, SEM QUE NESSE ATO SUBLIME, SE IMISCUA A VERGONHA VIRUS, contaminante, traiçoeira. Sem a coragem de prestar o testemunho da fé, por causa do ato de vergonha, ocorrerá o retorno ao estado anterior, de sorte que se esvairá a fé, mesmo que, internamente, permaneça dormindo no espírito.

Em várias passagens do Evangelho, Jesus salienta a importância da coragem de testemunhar a fé; salienta também que ninguém deve se envergonhar Dele e de Suas palavras.


Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se envergonhará dele quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos".
Marcos 8:38

Lembrar que Pedro negou Jesus por três vezes.
“Envergonhar”, no sentido se afastar deliberadamente das palavras de Jesus, de modo que, ao estar longe, não poderá ser visto e sequer será possível auxílio. Como é possível se aproximar de alguém que, por vergonha, isto é, por rejeição deliberada, não deseja contato? As portas Divinas não estão fechadas e basta bater para que se abram, mas se alguém se envergonha de afirmar essa verdade, como, ao depois, atende-lo se sequer entrou.

Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego.
Romanos 1:16

Lembrar o ato de revelação e de transformação de Paulo, a caminho de Damasco.

Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio (Deu-nos o espírito sem vícios). Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro dele, mas suporte comigo os meus sofrimentos pelo evangelho, segundo o poder de Deus,
2 Timóteo 1:7-8

Falarei dos teus testemunhos diante de reis, sem ficar envergonhado. (A verdade vos libertará)
Salmos 119:46

De fato, depois de desviar-me, eu me arrependi; depois que entendi, bati no meu peito. Estou envergonhado e humilhado porque trago sobre mim a desgraça da minha juventude'. (Aqui a revelação de verdadeiro ato de coragem)
Jeremias 31:19

No momento em que nos envergonhamos da verdade tão sublime que é Deus, em dado momento do curso da vida humana, e, a vergonha decorre, obviamente, do livre arbítrio, a consequência inevitável é demonstração de prepotência de um ser imperfeito, ainda que disfarçada em atitudes várias, relativamente a Perfeição Divina. Seria o mesmo que a criatura pretender o lugar do criador. A verdade é que se deve tomar consciência das imperfeições humanas, durante a ocupação de um corpo físicio, biológico e, também, dos estados mentais, de acordo com a intensidade vibratória de cada estado, nas respectivas frequências. Conforme a intensidade vibratória, forças negativas encontram o caminho da contaminação. Estivesse envergonhada a mulher que tocou nas vestes de Jesus, estivesse a vibrar sem assimilação dos efeitos negativos, não haveria lugar para a consciência clara e objetiva a respeito do caminho indicado por Jesus. Por essa razão Cristo exortou a necessidade de ter CORAGEM DE TESTEMUNHAR .

Das exortações do Mestre, extrai-se que não basta acreditar, por acreditar; não basta querer condicionalmente, porque se faz necessária assunção plena, incondicionada, á Verdade Divina. A assunção plena afasta a vergonha e estimula a CORAGEM DE TESTEMUNHAR a crença em Jesus. Esposar um ideal e propagá-lo social e economicamente, por ganância ou por vaidade é muito pouco, ou melhor é nada. Necessária é a consciência, o sentimento de que poder, riqueza, força, beleza, saúde tudo, enfim, é menor que um grão de mostarda diante da frondosa árvore, qual seja a VIRTUDE DO BEM.

A tarefa de evitar a corrupção da virtude humana do bem; a fidelidade a uma concepção de vida mais próxima da ordem natural que tudo norteia, não costuma ser de fácil, conquista, mas deve ser buscada de acordo com as restritas possibilidades conferidas à vida humana, no planeta terra.

Os exemplos que se tiram diariamente são tristes. A Humanidade vive períodos de graves crises de ordem moral, em regra, sob o manto da justificativa vazia denominada “liberdade de querer”, mas sob o nome de liberdade, impera, de maneira ampla, a libertinagem.

Com a desculpa de existência diversa de costumes os quais são adotados por grande maioria, em cada lugar, região, país e a ampla divulgação, facilitada, pelos meios de comunicação, as criaturas não se dão conta de que, com essa desculpa, estão a criar os mais estranhos desregramentos. Há inúmeros desonestos ocupando elevados cargos e vivendo no luxo. Seres viciosos posam de modelo para a sociedade.

Há comunicadores, artistas, professores, profissionais de várias áreas que, de maneira atrevida e inconsequente, ditam e aconselham comportamentos que somente atendem às vontades do próprio egoísmo e, não raro, conduzem o ser humano aos vícios terríveis que levam à dependência física e psíquica, isto é a grande porta aberta da obsessão.

O homem pouco reflexivo não expande o campo quântico da consciência; por via de consequência restringe a formação de elementos de vigilância e, concomitantemente, abrem-se portas para a aceitação de sugestões da “moda”, ou da “onda”, sob o argumento de que sabe manejar a liberdade; em última análise, que é dono de si e ninguém tem nada com isso.

Nessa situação há necessidade premente de se ponderar com racionalidade, a fim de que a tentação não corrompa o juízo e não o estimule a críticas infundadas. Mesmo com a observação feita por Jesus, no sentido de que criticar o argueiro no olho do semelhante, quando se tem uma trave no próprio olho, é a negação mais veemente do Amor a Deus, essa prática ainda permanece e, nos tempos atuais, hábito arraigado nas pessoas; contudo, não deixa de ser ato vicioso.
Esse nefasto hábito fragmenta a vida física e psíquica das pessoas; provoca a destruição do lar; conduz à ruína do grupo social e desmoronamento da dignidade de quem os adota.

A corrupção dos costumes, os vícios, a inveja, o ódio, a prepotência, todos esses vícios, representam corolário das críticas habituais; conforme foi anotado, dilaceram o ser humano, a família, a sociedade, o Estado, o planeta terra, enfim é o entrave da evolução natural do espírito.

Nunca foi tão apropriada a lição plantada por Jesus, a respeito da necessidade de, a cada momento da vida humana, trabalhar um pouquinho na reforma intima, uma vez que esse trabalho está conforme a Lei de Deus.

Jesus, O Salvador, foi claro e explícito ao dizer a todos seus ouvintes que não veio para descumprir a Lei e julgar a humanidade, mas veio para fazer cumpri-la. Cumprir a lei, nas palavras de Jesus, é fazer com que se entenda o significado do Amor Divino e do Amar a Deus sobre TODAS AS COISAS e ao próximo tal como desejamos ser amados. Na aplicação desse princípio pode-se dizer não julgar para que não se seja julgado da mesma maneira.

O Evangelista Lucas, 6:37-42, fez referência à pretensão de se julgarem atos cometidos por outrem, seja governante, familiar, amigo e qualquer um do grupo social:

37 “Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados.

38. “Deem, e lhes será dado: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês”.

39 Jesus fez também a seguinte comparação: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no buraco?

40 “O discípulo não está acima do seu mestre, mas todo aquele que for bem preparado será como o seu mestre.”

41 “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? 42 Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Irmão, deixe-me tirar o cisco do seu olho’, se você mesmo não consegue ver a viga que está em seu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.

Perante um Mundo conturbado e violento como a terra e assim sempre foi ao longo dos tempos, ao lado dos momentos de esplendor quanto ao progresso dos que cumprem a Lei Divina, o ser humano precisa TER A CORAGEM DE TESTEMUNHAR SEUS ERROS e, após varridos, sentir a virtude da FÉ. E muitos valorosos Irmãos tiveram essa coragem.

O que não é bom e honroso, o que torna infelizes os outros deve ser combatido. Aí surge a necessidade de ser corajoso. Viver de acordo com padrões mundanos é fácil. Difícil é esposar ideais nobres e viver com nobreza moral. Ser fiel a um Ideal não implica alterar com um só golpe os padrões de equilíbrio da Ordem Divina, antes, significa enxergar e divulgar sem proselitismo ou sectarismo a experiência do melhor caminho. A liberdade de consciência é um imperativo da vida em sociedade e, demonstrar respeito à liberdade é ato inteligente, desde que fique bem claro que o respeito à liberdade dos outros não significa ser conivente com seus equívocos e sim forma de evitar atrito, ou litígio de toda ordem.

Para viver em paz é necessário aprender a conviver com o diferente. É necessário ser pacífico e ser pacificador. Ser pacífico não é sinônimo de ser passivo e ser pacificador não é sinônimo de proselitismo. Em certos momentos, a omissão é um escândalo. Sempre que chamado a dar opinião sobre uma questão ética, é importante ser honesto, embora mantendo a gentileza.

Ainda hoje, depois de séculos, a grande busca é a compreensão do que o Mestre Jesus falou e pregou e porque assim procedeu. É bem verdade que o grau de conhecimento da humanidade, em especial os que rodearam e conviveram com o Mestre, não tinha a ajuda do desenvolvimento da ciência da maneira como ocorre modernamente.

Mesmo com o desenvolvimento técnico e intelectual da humanidade é fácil perceber que as palavras de Jesus não têm idade. Foram adequadas para uma época não tanto evoluída intelectualmente, mas não perderam a adequação para a época atual que se diz evoluída; por conseguinte, não se trata de padrão intelectual diferente, quanto à distância do tempo. A mensagem de Jesus fora oportuna não somente para aquela época distante, mas para todas as épocas, indistintamente e independentemente do grau de escolaridade, de educação, de evolução técnica dos povos.

No Sermão do Monte Ele disse: “Bem aventurados os mansos porque possuirão a Terra e os pacíficos porque serão chamados filhos de Deus”.

Atualmente já se tem a informação de Planos Superiores – informação que confirmam as palavras parabólicas de Jesus – que a terra está a evoluir de planeta de provas e sofrimentos expiatórios, para um plano de regeneração. Evidentemente, no plano regeneratório, os mansos possuirão a terra e os pacificadores serão chamados filhos de Deus. Não se olvide de que para se possuir a terra há necessidade de se atender aos requisitos de admissibilidade, dentre os quais a mansidão, sem o que não há como possuí-la, em estágio evoluído de regeneração.

Colhe-se, do entrelaçamento do mundo espiritual com o mundo material, muitas mensagens e ensinamentos que foram anunciados pelo Mestre há mais de dois mil anos, em especial a mudança do sistema de expiação e provas para o sistema de regeneração; contudo, apesar da Boa Nova ainda há quem afirme não querer reencarnar na terra. Quem assim afirma não conhece a si próprio e não percebe que foi Jesus quem disse que serão bem-aventurados os que cumprirem as Leis de Deus, da melhor maneira possível, mesmo levando em conta as adversidades naturais da vida humana, na terra. Sem adversidades não haveria consciência e sem consciência não haveria possibilidade de progresso e, sem progresso, nada faria sentido na razão humana.
aclibes
Enviado por aclibes em 13/12/2015
Código do texto: T5478786
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