Herança

Não posso falar com propriedade sobre herança porque nunca estive envolvido num processo desses, nunca recebi nenhuma herança. Mas conheço alguns casos e posso dar um testemunho: é deprimente a briga de foice quando da divisão das heranças. Sim, eu sei que em alguns casos isso é feito com antecedência.

Mas quando fica depois da morte dos proprietários de bens, sai de baixo, é quase sempre um arranca rabo da gota serena. Nem bem o coveiro fecha a cova, e logo começam as divergências, não apenas entre os filhos, irmãos, netos, mas sobretudo por parte de genros e noras. É o fim dos laços familiares, se algum dia era mesmo uma família.

A ambição turva mentes e corações. E quem mais faz zoada são, repito, genros e noras. Até parece que estavam torcendo pela morte de sogros ou sogras. Possuem tudo anotado, não diopensam nem uma reles colerzinha de chá do velho faqueiro da família. Brigam por qualquer objeto.

Pessoalmente sou contra as heranças. Acho quem vida deve-se dividir tudo com filhos, filhas e netos, sem ouvir genros e noras. O que os pais devem fazer é dar educação aos filhos e ceder-lhes em vida seu patrimônio. Se deixarem para quando morrerem estarão fomentando discórdia. Quwem mais briga é justamente quem não enfiou um prego numa barra de sabão para cionstruir o patrimônio. Herança rima com discórdia. É um festival de baixaria. Quem acompanhou um caso desses sa que estou falandoa verdade. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 11/12/2015
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