VIDA! ...

No silêncio desta manhã, em que mais um dia amanhece; estamos nós, inseridos neste contexto que denominamos vida! Palavras tão abrangentes de vários significados inerentes a todas as faces da criação...

Nos primórdios de nossa criação, no despertar de nossas sensibilidades, que “imergimos” no mineral, vegetal, animal e na atual estágio de seres humanos, na condição de entender, ponderar, analisar e compreender que muito pouco se “sabe”, diante dos enigmas da vida...

No rudimentar inicio de nossa evolução a crença em vários deuzes; bem mais tarde, a Unidade Divina, Onisciente, Onipresente a tudo, atuando no Universo “presente” e “invisível”, em que se conclui nos conceitos modernos da física quântica, que tudo é ENERGIA! É, o aglutinado de átomos se interagindo num incessante movimento, que os nossos olhos não vêem; tudo em nossa volta parece, e temos a ilusão de estar “estático”, mas na realidade tudo é uma concentração de energia em movimento se interagindo, e isto permite a própria estabilidade da própria vida em si...

Com isto os nossos horizontes se descortinam, passamos a ver mais além, neste “novo” contexto de visão de espiritualidade, os valores imperecíveis, passam a ser nossos reais objetivos de nossa finita existência, no passado a luta inglória pelo acúmulo dos “bens”, hoje quando somos agraciados por esses “talentos”, nossa mãos se “abrem”, para a solidariedade, movidos pela alegria de distribuir, pois neste atual momento, há carência de muitos, que anseiam por uma ajuda “material”, e o “espiritual”? Quem não pode “distribuir”? O sorriso amigo, a palavra de otimismo, diante daqueles que esmoreceram na Fé, na Esperança, diante de problemas, que inesperadamente veio ao seu encontro, como se fossem “acidentes de percurso”, que não nos compete julgar, mais tão somente ajudar...

É a manifestação do Amor, que não deixa de ser uma benéfica energia, não se esgota, transcende, está presente em tudo, é a Divina Presença do Supremo Criador; no desabrochar de uma flor, na semente que cresce na chuva que “cai”, na inocência da criança, que “esquece” o seu passado, e a alegria contagiante de “começar” uma nova vida; no idoso que no acaso de sua atual existência, continua a crer! Que valeu a pena Amar, evidenciar, enaltecer a Vida, que têm um objetivo bem maior, que na maioria das vezes o nosso limitado “saber” não consegue vislumbrar...

Curitiba, 16 de janeiro de 2.013 - Reflexões do Cotidiano – Saul Hoje é 11 de dezembro de 2015

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A INDULGÊNCIA*

A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que não se tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre, tem sempre uma escusa para eles, escusa plausível, séria, não dos que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção (JOSÉ, 1.863 apud ESE, cap.X, item 16).

*Esta é parte da mensagem referente ao dia 16 de janeiro, “folhinha” doada gentilmente pela amiga Kátia, a cada nova Reflexão do Cotidiano, inserimos as palavras referente há este dia...