Peso Morto

Há um momento em que, finalmente, a sua ficha cai e aí você é obrigado a reconhecer que está sendo considerado um peso morto; no grupo, na família e em tudo. É duro, mas infelizmente é uma verdade. Tdo passa, nada dura para sempre, a importância da pessoa se degrada quando ela não é mais útil materialmente, a importância sempre é relativa e, quando se envelhece, é nula. Tudo bem, há honrosas exceções, não conheço, mas admito.

No início essa consttação causa desalento, às vezes até depressão, mas aos poucos a pessoa vai assimilando essa realidade e evitando intervir - ou dar palpites - nas questões, decisões, problemas. Peso morto não é levado em conta. Dói. Dói paca. Mas é assim mesmo. Faz parte do materialismo da nossa sociedade. Quando você não temmais condições, meios, recursos, forças para participar das discussões e decisões, de influir, sua presença é descartada. Ninguém nem pe3de a sua opinião.

Fala-se em gratidão, voz da experiência, respeito, reverência e outras bobagens, mas a verdade é que só pesa em qualquer instância quem tem como ajudar concretamente, dispensa-se a experiência, os conselhos, opiniões. Nem dispensa-se, afata-se, nem se consulta, esquece-se do peso morto. É claro que de vez em quiasndo se dá uma desculpa, se diz uma piedosa mentira, dá-se um afago como se o descartávfel fosse um gato de estimação. A pessoa considerada peso morto é completamente desprezada.

Na vida é preciso ser realista, se apessoa é descartada no seu meio, ela pode procurar outro, construir novos grupos, entender que ainda está viva e bulindo. E aí sim, pode diexar de ser peso morto. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 08/12/2015
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