Esquiando nos Alpes

Li um texto de uma pesquisadora sobre os salários na Suécia e fiquei de queixo caído. O primeiro entrevistado dela foi um lixeiro, mas no dia da entrevista ele não estava presente porque, pasmem, não tinha voltado das férias, estava esquiando com a esposa nos Alpes(lá os trabalhadores, mesmo das profissões mais humildes, têm direito a participar dos benefícios da civilização). Depois ela fez a entrevista, esse lixeiro, pasmem outra vez, recebe mensalmente convertendo para a nossa moeda onze mil e setecentos reais. Um professor l5 mil reais, um médico 17 e um alto executivo 22 mil. Não há, portanto, disparidade entre os salários. É diferente do nosso patropi onde um ministro, um alto executivo, algumas autoridades, sem esquecer dos lobistas, ganham por baixo 60 mil reais, colocando todos os penduricalhos. Detalhe: alguns ainda têm bicos como membros de conselhos das estatais. Os graúdos ganham mensalmente o que ganham 75 trabalhadores do salário mínimo, algo impensável na Suécia.

A Suécia é um país igualitário e nem por isso é pobre. Pelocontrário: é rico. Distribui equitativamente ar riqueza. Eliminou a exclusão social, nem sabem que bicho é esse.

Há mais um benefício social, a assistência médica, qualquer cirurgia ou procdimento médico não custa nem 10% dos salário mensal. Ninguém fica meses na fila para fzer um exame.

Gente fina e com cultura é outra coisa. Ah, Brasil. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 07/12/2015
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